Coronavírus

Inovação de teste da covid por levedura chega à final de prêmio do Grupo Fleury

28 nov 2020, 8:43 - atualizado em 28 nov 2020, 8:43
Coronavírus
Diferente da testagem tradicional (como da foto), o kit com levedura é pela saliva (Imagem: Camila Souza/GOVBA)

No momento no qual se descobre milhões de testes para covid-19 próximos do vencimento, largados em galpão em galpão do Aeroporto de Guarulhos, em meio a retomada dos contágios mesmo com a baixa testagem da doença no Brasil, alunos e ex-alunos da Unicamp deram mais um passo para a um novo kit de detecção do vírus pela amostra de saliva.

Chegaram à final do Prêmio de Inovação do Grupo Fleury (FLRY3) e são candidatos a receberem mais recursos para conclusão das pesquisas dos testes por um sistema de leveduras, esse fungo unicelular que, através da fermentação, converte seus alimentos em dióxido de carbono e álcool.

A BIOinFOOD, dos ex-alunos Osmar Carvalho Netto e Gleidson Silva Teixeira, se associaram na empreitada aos pós-graduandos Fellipe Mello, Carla Maneira da Silva e Pamela Bermejo, o time do Laboratório de Genômica e bioenergia (LGE), liderado pelo cientista Gonçalo Pereira.

A startup já conta com recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Ministério de Ciência e Tecnologia, para o teste já batizado de CoronaYeast.

Em fase bastante avançada, os pesquisadores são responsáveis pela criação de uma nova cepa de leveduras, a partir da família saccharomyces cerevisige, comum na produção de pães, cerveja e etanol.

O que anima o grupo é o custo baixo na produção de insumo frente ao teste atual RT-PCR, uma vez que esses microrganismos se multiplicam rapidamente, podendo facilitar e ampliar a testagem em massa.

Com vacinas ou tratamentos que surjam, a convivência com o novo coronovírus será por muito tempo e haverá necessidade de testagens massivas.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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