Política

INSS: Em busca de solução, Haddad e Rui Costa estudam meio termo para mal-entendido do crédito consignado

20 mar 2023, 12:17 - atualizado em 20 mar 2023, 12:17
INSS
Fernando Haddad e Rui Costa estudam alternativas para taxa de juros do crédito consignado para o INSS (Imagem: Depositphotos)

O mal-entendido que levou à redução do crédito consignado para beneficiários do INSS gerou repercussão entre os bancos, que suspenderam o serviço. Agora, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o ministro-chefe da Casal Civil, Rui Costa, estudam meio-termo para a situação.

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Na última semana, com 12 votos a favor e três contra, a redução da taxa de juros do empréstimo consignado para beneficiários do INSS para 1,70% ao mês foi aprovada. Desde 2022, o patamar mensal estava definido em 2,14%.

A mudança poderia beneficiar mais de 37 milhões de brasileiros — entre aposentados e pensionistas — por meio da redução de taxas nas operações com débito direto na folha de pagamento.

Entretanto, bancos públicos e privados, como Itaú, Bradesco, Caixa Econômica e Banco do Brasil, consideraram o novo valor inviável, o que levou à suspensão do serviço.

Mal-entendido

Ainda, o cenário teria gerado mal-estar entre o ministro da Fazenda, Haddad, e o ministro da Previdência, Carlos Lupi.

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Isso porque, segundo fontes próximas, ouvidas pelo jornal A Folha de São Paulo, o corte de juro no consignado para beneficiários do INSS teria sido feito sem o aval de Lula. A mudança teria sido resultado de um ruído na comunicação entre o ministro Carlos Lupi e o presidente.

A situação teria sido a seguinte: a proposta de redução da taxa de juros foi apresentada ao presidente Lula, que autorizou Lupi a tramitar a ideia internamente e ouvisse os demais ministérios, em especial, o da Fazenda.

Entretanto, Lupi compreendeu que o aval teria sido dado para manter a análise do tema na reunião do CNPS (Conselho Nacional de Previdência Social), onde foi votada e aprovada. A medida não teve apoio da Fazenda, que no cenário atual, estuda possibilidades para lidar com a situação.

Possível solução

Em busca de evitar uma suspensão completa dos serviços e as consequências disto, o governo federal está buscando alternativa para a situação.

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Segundo relato à CNN, uma das alternativas consiste em convocar uma reunião extraordinária do CNPS para definir um novo teto de juros, de forma que os bancos possam continuar oferecendo a modalidade.

De acordo com técnicos do governo, um percentual entre 1,81% e 2% permitiria que as instituições financeiras retomassem o serviço, com perspectiva de diminuição para 1,70% no futuro.

Havia expectativa de anúncio sobre a decisão, contudo, Fernando Haddad cancelou a agenda para focar na questão fiscal.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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