Vacinas

Insumos importados da China para vacina são esperados para 8 de fevereiro, diz Fiocruz

25 jan 2021, 13:04 - atualizado em 25 jan 2021, 13:04
Astrazeneca
O governo brasileiro tem acordo para a compra de 100,4 milhões de doses de vacinas da AstraZeneca, a serem preparadas e envasadas na Fiocruz (Imagem: REUTERS/Russell Cheyne)

A Fundação Oswaldo Cruz informou nesta segunda-feira que espera para 8 de fevereiro a chegada do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA) da vacina da AstraZeneca contra a Covid-19 a ser importado da China, mas ainda sem uma confirmação do governo chinês, uma vez que as licenças de exportação ainda não foram expedidas.

A data, mesmo que seja confirmada, atrasa ainda mais o envase e distribuição das vacinas no Brasil. A previsão inicial da Fiocruz era ter o primeiro 1 milhão de doses do imunizante pronto até 12 de fevereiro, mas a fundação já havia adiado o cronograma para o início de março, depois que o IFA não chegou no início de janeiro.

Para a entrega no início de março, a Fiocruz contava em receber o IFA no dia 23 deste mês, e o atraso de mais duas semanas deverá levar a entrega do primeiro 1 milhão de doses ao Ministério da Saúde para a segunda quinzena de março.

O governo brasileiro tem acordo para a compra de 100,4 milhões de doses de vacinas da AstraZeneca, a serem preparadas e envasadas na Fiocruz. Os primeiros lotes do IFA deveriam ter chegado em janeiro, mas o insumo produzido na China não foi liberado ainda pelo governo do país.

De acordo com uma fonte ouvida pela Reuters, um misto de burocracia chinesa e do ressurgimento de focos de Covid-19 no país asiático, que tem ainda um índice de vacinação baixo, estaria emperrando a liberação.

Além dos 100,4 milhões de doses com IFA importado, a Fiocruz espera produzir 110 milhões de doses no segundo semestre com IFA próprio, produzido a partir de processo de transferência de tecnologia.

A Fiocruz informou também que negocia uma nova compra de doses prontas da vacina AstraZeneca do Instituto Serum, da Índia. Na semana passada, depois de uma extensa negociação, o Brasil recebeu 2 milhões de doses, que já foram distribuídas as Estados.

A Fiocruz não informou quantas doses adicionais estão sendo negociadas, mas, de acordo com a CNN Brasil, seriam 10 milhões, a serem entregues em cerca de um mês.

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