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Inter (INBR32): Lucro dispara no 4T23 e bate recorde em 2023; palavra da ordem será rentabilidade, diz vice-presidente

07 fev 2024, 18:30 - atualizado em 07 fev 2024, 19:36
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“O grande destaque do ano foi subir esse primeiro degrau com sucesso. Também na frente da rentabilidade”, explica Alexandre Riccio (Imagem: Divulgação)

O Inter (INBR32) encerrou o quarto trimestre de 2023 com lucro líquido de R$ 160 milhões, alta de 53% ante o terceiro trimestre, mostra documento enviado ao mercado nesta quarta-feira (7). Em comparação com o quarto trimestre de 2022, o número cresceu cinco vezes.

No ano, a plataforma digital registrou lucro de R$ 352 milhões e lucro antes de impostos de R$ 440
milhões, recorde para a companhia.

“Foi um baita ano para o Inter. Tínhamos um plano ambicioso. E com degraus desafiadores a serem combinados. Foi um ano de muita evolução. O grande destaque do ano foi subir esse primeiro degrau com sucesso. Também na frente da rentabilidade”, explica Alexandre Riccio, vice-presidente do Inter ao Money Times.

Ao todo, a receita bruta alcançou R$ 2,2 bilhões, crescimento de 29% na comparação com o mesmo período de 2022, impulsionado pelas operações de crédito e, do lado das tarifas, por interchange, banking e investimentos.

O número de clientes subiu 23%, para 30 milhões.

“Tenho o prazer de dizer que o primeiro ano do nosso plano de cinco anos, o 60-30-30, foi um grande sucesso. Superamos 30 milhões de clientes, alcançamos um Índice de Eficiência de 51% e atingimos um Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) de 8,5% no quarto trimestre de 2023”, explica o CEO da Inter, João Vitor Menin.

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Palavra da ordem: crescimento com rentabilidade

De acordo com Riccio, a palavra de ordem será crescimento com rentabilidade.

“No caso do Inter, estamos ganhando market share com produto disruptivo e com uma base que cresce e que gosta muito do produto”, afirma.

Ainda segundo Riccio, em 2024 os astros podem se alinhar, em meio ao crescimento do banco, já notado em 2023, com a melhora da economia, que promete diminuir o custo de crédito e a inadimplência, um ponto de atenção, segundo o executivo.

“Esperávamos que a inadimplência viesse mais tranquila já a partir do segundo trimestre, mas continuamos vendo pressão. Mas nesse quarto trimestre, tivemos uma boa evolução, conseguimos, de fato, uma inflexão, e as principais metas de inadimplência continuam indo para baixo”, coloca.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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