Mercados

Investidores eufóricos: Banco vai recomprar 10% das ações (e papéis disparam 18%)

08 jan 2024, 13:31 - atualizado em 08 jan 2024, 18:05
Bmg
Uma recompra eleva o retorno de dividendos, já que há menos ações em circulação (Imagem:Pixabay; açoes)

O Banco Bmg (BMGB4) disparou 18% na sessão desta segunda-feira (08) em meio a um programa de recompra de ações, aprovado na última sexta-feira (05).

Ao todo, o banco propõe recomprar 13 milhões de papéis, ou 10% do total em circulação. Operações desse tipo costumam indicar que a companhia avalia suas ações como baratas.

Além disso, uma recompra eleva o retorno de dividendos, já que há menos ações em circulação (e, consequentemente, mais dinheiro para distribuir por papel).

O papel, negociado a R$ 3,55, acumulou alta de 30% em 2023.

Bmg fora da bolsa? Empresa nega

Em dezembro, circulou no mercado, via coluna do Lauro Jardim, que o banco estava estudando o fechamento de capital, notícia depois negada.

Desde o IPO, em 2019, o banco mineiro acumula tombo de 64%. O papel foi precificado em R$ 11,60, movimentando R$ 1,3 bilhão à época.

O desempenho do Bmg se assemelha a outras ações da safra de aberturas de 2019 a 2021, quando mais de 50 empresas desembarcaram na bolsa. Porém, poucas conseguiram entregar retornos positivos, em meio à alta dos juros e o ciclo desfavorável do mercado.

Fundada em 1930, a instituição é controlada pela família Pentagna Guimarães, com 82% da participação acionária.

Bmg, o que esperar?

Em relatório de novembro, a Genial rebaixou a recomendação do banco de compra para a neutra. Apesar de observar melhoras, os analistas querem sinais mais concretos para indicar o papel.

Para 2024, a corretora espera que a companhia apresente uma rentabilidade bem melhor, podendo chegar a próximo de 10% (contra 3,4% em 2023), impulsionada pelas novas medidas adotadas pela nova gestão.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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