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Investimento em imóveis: qual a melhor alternativa em tempos de crise?

28 jul 2020, 14:55 - atualizado em 31 mar 2022, 22:33
Imóveis Chave
O número de cotistas de fundos imobiliários no país saltou de 400 mil para mais de 1 milhão em pouco mais de um ano (Imagem: Unsplash/@tierramallorca)

Em 2020, os fundos de investimento, aquisição e vendas de imóveis sofreram com o impacto do coronavírus. De acordo com o Secovi, as vendas de imóveis novos caíram 28% em abril na cidade de São Paulo – a primeira totalmente atingida pela doença. No total, o número de imóveis vendidos foi 65% pior do que era esperado para o mês. Com isso, será que ainda é viável investir em imóveis neste ano?

Com a recessão, a redução de lançamentos pelo mercado e a queda de produção da construção civil, além da diminuição das compras dos imóveis já aptos para isso, o valor das casas e apartamentos caiu em uma tentativa de impulsionar as vendas.

Nesse caso, o imóvel só seria um investimento caso fosse vendido ou alugado para terceiros. Locais de moradia própria são descritos como bens de uso e geram mais gastos do que receita, assim, não são encarados como algo que gere rentabilidade.

Para incentivar o mercado e a compra em imobiliárias, a Caixa Econômica Federal tem anunciado uma série de medidas que podem ajudar no momento do pagamento ou financiamento desses imóveis. Entre elas estão a possibilidade de que pessoas físicas e jurídicas adiem as parcelas em até três meses após a compra, antecipem o recebimento dos recursos e a carência de seis meses até o início do pagamento de novos contratos de financiamento de imóveis. Ao todo, estima-se que a instituição injetará R$ 43 bilhões na economia com essas medidas.

Outra alternativa é seguir pelos Fundos de Investimento Imobiliário, os FIIs, que se tornaram a nova tendência do mercado. Essa modalidade consiste, basicamente, em alugar imóveis em grande escala. Inicialmente, é preciso comprar ações – que podem variar de R$ 50, R$ 100 ou mais –, e um gestor profissional compra os imóveis e os coloca para alugar. Normalmente são prédios, shoppings, agências bancárias, galpões logísticos. Desta forma, mensalmente, o investidor receberá o valor do seu fundo imobiliário, que é chamado de dividendo.

De acordo com Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), o número de cotistas no país saltou de 400 mil para mais de 1 milhão em pouco mais de um ano. Mesmo assim, do mesmo modo que as vendas comuns, o IFIX, índice que reúne os principais fundos de investimento imobiliário (FII), chegou a cair quase 16% em março, mês em que os impactos do coronavírus começaram a ser vistos.

Lentamente, o mercado apresenta sinais de recuperação. Nos últimos dois meses fechados, o IFIX apresentou alta e, apenas em junho, subiu 4,33%. Ainda assim, o valor dos ativos segue abaixo do esperado e do registrado em anos anteriores, mas é possível que o rendimento seja maior do que o recebimento de aluguéis no momento.

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