Investimentos alternativos

Investir em relógios de luxo rende 20% ao ano e humilha o Ibovespa; entenda

13 maio 2023, 17:39 - atualizado em 13 maio 2023, 17:39
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Valorização de relógios de luxo, como o Rolex, bateu o Ibovespa em 4 dos últimos 5 anos (Imagem: Divulgação/ Rolex)

Investir em relógios de luxo pode ser uma boa opção para diversificar sua carteira com um investimento que tem se valorizado, em média, 20% ao ano – o que humilha o Ibovespa. A conclusão é de um estudo da consultoria Boston Consulting Group (BCG), que acompanhou a evolução do mercado de relógios de luxo usados entre agosto de 2018 e janeiro de 2023.

Rolex, Patek Philippe e Audemars Piguet foram as marcas estudadas pelo BCG. Na média, os preços desses produtos subiram 20% ao ano. Com isso, bateram o Ibovespa em praticamente todo o período, perdendo apenas em 2019, quando o principal índice da Bolsa brasileira acumulou ganhos de mais de 30%.

Relógios de luxo: Investir requer cuidados especiais

A pesquisa foi publicada pelo Estadão deste sábado (13). Segundo o jornal, embora tentador, investir em relógios de luxo para lucrar com sua valorização só é indicado para quem já possui uma carteira bastante diversificada e sólida, e busca oportunidades de ganhos com aplicações alternativas.

Entre os cuidados recomendados pelos especialistas ouvidos pelo jornal, estão a necessidade de conhecer profundamente esse mercado (ou contar com a ajuda de quem conheça), prestar atenção na baixa liquidez do ativo (afinal, com que rapidez você conseguirá vender um relógio de luxo?), e o longo prazo necessário para que o modelo adquirido atinja uma valorização satisfatória.

 

 

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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