Oriente Médio

Irã, quem diria, defende direitos humanos e critica Arábia Saudita por execuções

13 mar 2022, 15:56 - atualizado em 13 mar 2022, 15:56
Irã suspende negociações que mantinha com a Arábia Saudita, após execuções de 81 homens neste domingo
Desdobramentos: Irã suspendeu negociações que mantinha com a Arábia Saudita, após execuções (Imagem: REUTERS/Lisi Niesner)

O Ministério das Relações Exteriores do Irã condenou neste domingo (13) a execução de 81 homens na véspera pela Arábia Saudita como uma “violação dos princípios básicos dos direitos humanos e da lei internacional”, noticiou a mídia estatal iraniana.

“Esse ato desumano viola os princípios básicos dos direitos humanos e do direito internacional, e é contra os princípios humanos e os procedimentos legais aceitos”, disse um porta-voz do ministério, segundo a mídia estatal.

A Arábia Saudita nega as acusações de abusos de direitos humanos e diz que protege sua segurança nacional por meio de suas leis.

Sua agência de notícias estatal, SPA, noticiou no sábado (12) que os homens executados no mesmo dia tiveram direito a um advogado e que foram garantidos seus direitos totais sob a lei saudita durante o processo judicial.

Neste domingo, um site afiliado ao principal órgão de segurança iraniano informou que o Irã suspendeu as negociações com a Arábia Saudita, sem dar uma razão para a decisão, que ocorre na esteira de uma quinta rodada de negociações a começar nesta semana.

“O Irã suspendeu unilateralmente as negociações com a Arábia Saudita”, disse o Nour News, sem dar um motivo, acrescentando que nenhuma data específica foi agendada para uma nova rodada de negociações.

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