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IRB: afinal, balanço do 4º trimestre trará alegria para quem investiu nas ações?

23 jan 2021, 16:33 - atualizado em 23 jan 2021, 16:33
Entrada da sede do IRB IRBR3
Ponto de virada?: para o Safra, balanço do IRB ainda sofrerá com fraudes deixadas pela antiga gestão (Imagem: YouTube/ IRB)

Ao lado da Oi (OIBR3), o IRB (IRBR3) é, com certeza, o papel que mais desperta paixões entre os investidores, já que parte deles acredita que a ação vai disparar a qualquer momento, recompensando quem lhe foi fiel nos piores momentos.

Por isso, a divulgação do balanço do quarto trimestre deve causar um novo frenesi no mercado. Mas, ainda que correndo o risco de alimentar a paranoia de alguns investidores, que creem numa conspiração de bancos, analistas e jornalistas contra o IRB, as expectativas são negativas.

Em relatório assinado por Luis Azevedo e Silvio Dória, o Banco Safra explica que a resseguradora continuará sofrendo os efeitos adversos das fraudes contábeis deixadas pela gestão anterior. Por isso, o que se verá é outro balanço “fraco”.

Herança maldita

“Os resultados ainda serão negativos, devido à herança de contratos não lucrativos, que a companhia vem encerrando ou renegociando”, afirmam os analistas do Safra.

“Ainda vemos resultados ajustados muito pobres do IRB, o que indica que o ajuste da operação tomará mais tempo para que os resultados atinjam um patamar rentável”, acrescenta o relatório.

Em números, o Safra projeta um prejuízo líquido recorrente de R$ 158 milhões para o quarto trimestre do IRB. A rentabilidade, medida pelo ROAE (retorno sobre patrimônio líquido médio), deve ser de -3,3%.

O Safra reforçou sua recomendação neutra para as ações, com preço-alvo de R$ 7,8 por papel. A cifra embute uma alta potencial de 12,7% sobre os R$ 6,92 com que o IRB fechou nesta sexta-feira (22).

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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