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IRB Brasil (IRBR3): O que esperar da ação após um 2022 de derrocada?

06 dez 2022, 13:39 - atualizado em 06 dez 2022, 13:39
IRB Brasil
 IRB decepcionou o mercado com redução nos prêmios emitidos. (Imagem: IRB Brasil/Linkedin)

O IRB Brasil (IRBR3), que em 2022 derreteu quase 80% na Bolsa até agora, a R$ 0,65, deve chegar ao final do próximo ano com a ação entre R$ 0,50 e R$ 1,00. É o que avalia o JP Morgan, que tem recomendação “neutra” para o papel.

A projeção é divulgada em um momento em que o mercado calibra as expectativas para o balanço do quarto trimestre da companhia e após a divulgação de um resultado ruim no terceiro trimestre.

Com o último balanço, o JP Morgan, em relatório assinado por Guilherme Grespan e equipe, disse que alterou a projeção para 2022, de prejuízo de R$ 197 milhões para prejuízo de R$ 697 milhões.

“Para 2023, reduzimos nossa projeção de lucro em 32%, para R$ 157 milhões“, disse o banco. “Estamos agora cerca de 40% abaixo do consenso da Bloomberg, considerando seis estimativas”.

O IRB decepcionou o mercado com os resultados mais recentes por causa da redução nos prêmios emitidos, da diminuição nos prêmios ganhos e elevada sinistralidade.

Para o JP Morgan, o momento ruim, que começou em 2020 e levou a ação do IRB ao atual patamar, está próximo do fim. “Os múltiplos são mais consistentes com a faixa justa estimada em torno do valor contábil, o que, acredita-se, é consistente com uma classificação neutra”.

O que está no radar do IRB

Para o JP Morgan, uma recuperação da curva de ganhos mais rápida do que o esperado e um avanço da reconquista da confiança do mercado, entre outras coisas, poderiam levar a uma alta da ação.

Por outro lado, disse o banco, estão entre os riscos o impacto residual mais longo do que o estimado de contratos legados, rebaixamentos de rating e menor capacidade de consumo de crédito tributário.

Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
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Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
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