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Itaú BBA fechou 2019 na liderança nas operações de renda fixa, diz ANBIMA

11 fev 2020, 16:47 - atualizado em 11 fev 2020, 16:47
Itaú BBA
Os volumes totais de originação e de distribuição do Itaú BBA foram de R$ 70 bilhões e de R$ 39 bilhões, com crescimento de 51% e 35% (Imagem: Divulgação/JCDecaux)

O Itaú BBA manteve a liderança nos Rankings de Originação e Distribuição da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (ANBIMA), que classifica as emissões e colocações de papéis no mercado de renda fixa em 2019.

Os volumes totais de originação e de distribuição do Itaú BBA foram de R$ 70 bilhões e de R$ 39 bilhões, com crescimento de 51% e 35%, respectivamente, na comparação com 2018.

O banco está na primeira posição desde 2017. De forma geral, o volume total de originação do mercado teve crescimento de 23%, enquanto de distribuição foi de 46%.

Na segunda posição permanece Bradesco BBI, com o volume de originação de R$ 44,3 bilhões e de distribuição de R$ 20,7 bilhões, registrando queda de 4%, no primeiro caso, e alta de 46% na distribuição.

Já a terceira posição passou a ser do Santander (SANB11), que antes ocupava o quatro lugar, com volumes de R$ 33,2 bilhões na originação e R$ 20,3 bilhões na distribuição. O banco cresceu 78% e 75%, respectivamente.

De acordo com o levantamento, entre os dez maiores coordenadores de renda fixa, o BTG Pactual (BPAC11) foi o que mais cresceu na comparação com o ano retrasado, passando de R$ 8,4 bilhões para R$ 18,5 bilhões, um aumento de 120%.

XP Inc XP Investimentos
Já nas ofertas de varejo, a XP Investimentos manteve a liderança alcançada em 2015, com volume de R$ 3,4 bilhões e alta de 705% (Imagem: XP Inc/Linkedin)

A concentração de volume distribuído entre as dez maiores instituições subiu de 92,1% para 94,6%.

Já com relação aos dez maiores distribuidores, a CM Capital foi o destaque, com alta de 175%: a distribuição foi de R$ 838,1 milhões, em 2018, para R$ 2,3 bilhões, em 2019.

Esse movimento fez com que a empresa subisse três posições no ranking, passando do 13º para o 10º lugar. A concentração de volume distribuído entre os dez maiores coordenadores teve ligeiro aumento na comparação com o ano anterior, passando de 92,8% para 93,4%.

Renda variável

O Itaú BBA também ficou com o primeiro lugar no Ranking de Renda Variável, com volume de R$ 12,8 bilhão, mantendo a liderança dos últimos cinco anos e crescimento de 760% em relação ao ano passado.

No segundo lugar aparece Bofa Merrill Lynch, que estava em quarto, com R$ 9,3 bilhões e alta de 575%. O BTG Pactual ocupa terceira posição com volume de R$ 8,4 bilhões e evolução de 721%.

Somadas todas as instituições do ranking, o volume total de operações registrou aumento de 636%, saindo de R$ 11,3 bilhões para R$ 82,8 bilhões.

Já nas ofertas de varejo, a XP Investimentos manteve a liderança alcançada em 2015, com volume de R$ 3,4 bilhões e alta de 705%.

JPMorgan Bancos
Entre os dez maiores coordenadores, merecem destaque JPMorgan (Imagem: Reuters/Dylan Martinez)

O Banco do Brasil (BBAS3) saiu do décimo lugar, em 2018, para o segundo, em 2019, com volume de R$ 1,3 bilhão.

A Caixa Econômica Federal ocupa a terceira posição, com 63.216% de crescimento e R$ 363 milhões em ofertas. O volume total das operações nesse segmento foi de R$ 5,6 bilhões, alta de 751% em relação a 2018.

Mercado externo

No Ranking de Mercado Externo, o Bradesco BBI manteve a liderança de 2018, com volume de US$ 16,7 milhões, montante 91% superior em relação a 2018.

O Santander ficou em segundo colocado com US$ 12 milhões, saindo da nona colocação ocupada em 2018. A empresa é seguida pelo Itaú BBA, com US$ 10,4 milhões.

Entre os dez maiores coordenadores, merecem destaque JPMorgan (US$ 6, 3 milhões) e Goldman Sachs (US$ 5,8 milhões), que subiram de 11º e 20º para nono e décimo lugar, respectivamente.

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