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Itaú, Bradesco ou Banco do Brasil? As 3 ações valem a pena (mas uma vale menos)

16 ago 2021, 15:30 - atualizado em 17 ago 2021, 8:28
Agência do Bradesco
Ambiguidade: Bradesco teve seu preço-alvo cortado, mas potencial de alta ainda é maior que o do Itaú (Imagem: Money Times/ Márcio Juliboni)

O Bank of America (BofA) aproveitou a divulgação dos resultados do segundo trimestre para atualizar suas estimativas e recomendações para as ações dos três grandes bancos brasileiros: Itaú Unibanco (ITUB4), Bradesco (BBDC4) e Banco do Brasil (BBAS3).

Em linhas gerais, o BofA reafirmou seu otimismo com os três papéis. “Permanecemos positivos, na medida em que a geração de receita está crescendo, e os índices de cobertura são elevados, enquanto as ações estão abaixo dos níveis pré-Covid”, explica.

Pelas suas contas, as três ações são negociadas, atualmente, com um desconto médio de 14% em relação a março de 2020. Para o BofA, isso propicia “um nível de entrada atraente”. Por isso, o banco americano reiterou as recomendações de compra para Itaú, Bradesco e Banco do Brasil. No caso do Santander (SANB11), a recomendação permanece neutra.

A equipe do BofA lembra que o Itaú e o Banco do Brasil elevaram suas metas de lucro líquido de 2021, diante da expectativa de menores despesas com provisões. Já o Bradesco reduziu sua meta, em resposta ao desempenho abaixo do esperado de seu negócio de seguros.

Com isso, o banco americano passou a projetar lucro líquido de R$ 26,5 bilhões para o Itaú (10% acima da estimativa original). Ao mesmo tempo, cortou em 6% a expectativa do Bradesco, que passou para R$ 24,9 bilhões.

Novos preços-alvos

Como resultado, os preços-alvos das ações para 2021 também mudaram. O do Itaú subiu de R$ 34 para R$ 36. O valor proposto indica uma alta potencial de 17% sobre o fechamento da sexta-feira (13). Para o Banco do Brasil, o preço-alvo aumentou R$ 1, para R$ 44. Isso representa um salto potencial de 49% sobre o último pregão.

Na contramão, o Bradesco teve seu preço-alvo reduzido de R$ 31 para R$ 30. Ainda assim, a cifra embute uma alta potencial de 29,1% sobre os R$ 23,23 com que fechou a sexta-feira.

Para o Santander, mencionado apenas de passagem no relatório, o preço-alvo foi mantido em R$ 46 por unit, com um possível upside de 12,8% sobre o último pregão.

 

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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