CryptoTimes

Itaú (ITUB4) é o primeiro bancão a aderir à tecnologia de criptoativos; veja por quê

14 jul 2022, 12:55 - atualizado em 14 jul 2022, 16:02
Itaú Unibanco
Token é uma representação digital de um ativo real. (Imagem: Rafael Borges / Money Times)

O Itaú Unibanco (ITUB4) planeja lançar até o final deste ano uma plataforma de ativos tokenizados para pessoas físicas, disse Vanessa Fernandes, diretora global da Itaú Digital Assets, a nova unidade de negócio do banco.

A iniciativa, segundo ela, vai ajudar a trazer mais estabilidade para a negociação de ativos que fazem parte do Itaú, baixar o custo para emissores e deve permitir a entrada de novos investidores.

A executiva também citou, em coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (14), a possibilidade de oferecer novos produtos. “A plataforma fará tanto a emissão, a distribuição e a custódia de criptoativos (tokens) quanto a integração com os demais produtos e canais do Itaú”, explicou Fernandes.

Criptoativo, o token é uma representação digital de um ativo real. A ferramenta viabiliza a negociação de bens de maneira mais simples e rápidas – o Itaú informou que não está usando uma rede pública de blockchain.

Referência do Itaú foi o exterior

O Itaú disse que não encontrou no mercado brasileiro produto semelhante ao idealizado pelo banco, por isso não considerou comprar outra companhia.

O projeto foi gestado tendo como base o contato que o banco tem com a tecnologia de outras instituições nos Estados Unidos, contou Fernandes, que trabalha no escritório do Itaú no país.

O banco está há um ano e meio validando a plataforma e informou que testou um projeto de token de recebíveis entre clientes private que compõe o quadro de funcionários do Itaú.

O produto foi testado com uma companhia e uma cadeia de fornecedores, que confirmam os recebíveis – que, por sua vez, passam a ser do banco. A instituição, então, distribui os tokens desse produto entre clientes.

O Itaú disse ter movimentado R$ 360 mil nessa operação-teste, com vencimento em 35 dias.

O banco não tem projeções do quanto pode movimentar, não informa quanto investiu no projeto e nem qual ser o primeiro produto a ser lançado. Durante a coletiva, executivos citaram a possibilidade de tokenização de debêntures.

“A gente está com o roadmap para ter uma plataforma completa”, disse a diretora global da Itaú Digital Assets.

Segundo ela, a ideia não é construir um novo canal, mas usar a fintech Íon, do grupo, como canal de desenvolvimento da plataforma.

A executiva contou que o banco está desenvolvendo as integrações necessárias para avaliar o potencial do produto. Toda a automação, disse, ainda não está integrada entre os canais.

Money Times é Top 10 em Investimentos!

É com grande prazer que compartilhamos com você, nosso leitor, que o Money Times foi certificado como uma das 10 maiores iniciativas brasileiras no Universo Digital em Investimentos. Por votação aberta e de um grupo de especialistas, o Prêmio iBest definirá os três melhores na categoria de 2022. Se você conta com o nosso conteúdo para cuidar dos seus investimentos e se manter sempre bem-informado, VOTE AQUI!

Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
Linkedin
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
Linkedin
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.