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Itaú (ITUB4) e Santander (SANB11) investem em empresa que tem Vale (VALE3) como acionista

21 mar 2023, 19:31 - atualizado em 21 mar 2023, 19:31
Vista aérea da floresta amazônica em Manaus
Com Itaú e Vale como acionistas, Biomas surge com foco total às atividades de restauração, conservação e preservação de florestas no Brasil (Imagem: REUTERS/Bruno Kelly)

Os bancos Itaú (ITUB4) e Santander Brasil (SANB11) fizeram investimento na Biomas, empresa anunciada no fim do ano passado em conjunto com Vale (VALE3), Marfrig (MRFG3), Suzano (SUZB3) e Rabobank.

O anúncio foi realizado pela Suzano, em nota enviada ao mercado nesta terça-feira (21), e confirmado pelo Santander, que também divulgou um documento sobre o aporte.

No fim de fevereiro, Suzano, Vale, Rabobank e Marfrig fizeram um investimento em conjunto na Biomas, com cada empresa aportando R$ 20 milhões.

O ingresso do Itaú e do Santander estava sujeito à autorização pelo Banco Central.

Com a conclusão dos investimentos, Itaú e Santander passam a fazer parte do quadro acionário da Biomas. Cada uma das seis empresas envolvidas na operação tem 16,66% de participação na empresa.

A Biomas surge com foco total às atividades de restauração, conservação e preservação de florestas no Brasil. O objetivo é atingir, ao longo de 20 anos, uma área total restaurada e protegida de 4 milhões de hectares de matas nativas em diferentes biomas brasileiros, como Amazônia, Mata Atlântica e Cerrado, segundo comunicado divulgado em novembro de 2022.

A Biomas também nasce com o propósito de estimular o desenvolvimento regional e fortalecer as comunidades locais, envolvendo-as na cadeia de valor.

Na época em que a criação da Biomas foi anunciada, a Suzano contou que a primeira etapa do projeto consiste na:

  • identificação e prospecção de áreas;
  • fomento a viveiros para produção em escala de árvores nativas;
  • engajamento de comunidades locais nas atividades da empresa;
  • discussão sobre aplicação do projeto em áreas públicas;
  • parceria com plataformas de certificação de créditos de carbono; e
  • implementação de projetos pilotos.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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