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JBS: bom momento vai durar mais do que um trimestre, dizem analistas

14 ago 2020, 13:09 - atualizado em 14 ago 2020, 15:03
JBS
O Credit Suisse reconheceu que repetir o desempenho do último trimestre não é uma tarefa fácil, mas o segundo semestre indica que os próximos balanços virão fortes (Imagem: YouTube/JBS S.A.)

O Credit Suisse já esperava que a JBS (JBSS3) apresentasse um bom balanço, mas não imaginou que o desempenho no segundo trimestre de 2020 seria histórico.

O lucro líquido da companhia cresceu 54,8% no comparativo anual, totalizando R$ 3,3 bilhões. A receita líquida, beneficiada pela boa performance de todas as unidades de negócios, atingiu R$ 67,5 bilhões, enquanto o Ebitda ajustado teve um salto de 105,9% e fechou em R$ 10,5 bilhões.

“Nos Estados Unidos, a divisão de carne bovina roubou a cena e foi a principal razão da performance notável”, destacaram Victor Saragiotto e Felipe Vieira, que assinam o relatório do banco enviado aos clientes. “As operações de carne suína também entregaram bons resultados, enquanto no Brasil a Seara postou margens robustas (principalmente quando comparadas com BRF (BRFS3)”.

A XP Investimentos lembrou que a companhia sentiu o impacto da covid-19 ao longo do trimestre, tendo que lidar com o fechamento de plantas e as adaptações das fábricas, e mesmo assim conseguiu surpreender.

O ponto negativo do trimestre foi a Pilgrim’s Pride, que registrou receita líquida de US$ 2,8 bilhões e Ebitda de US$ 112,2 milhões.

O ciclo ainda não fechou

O Credit Suisse reconheceu que repetir o desempenho do último trimestre não é uma tarefa fácil, mas o segundo semestre indica que os próximos balanços virão fortes.

O banco comentou que essa fase positiva da JBS durará muito mais do que um trimestre. A divisão de carne bovina norte-americana continuará sustentando os resultados, e a depreciação da moeda brasileira poderá ajudar a minimizar uma futura pressão nos custos da Seara e da Friboi.

“Vemos a JBS como uma das companhias mais atrativas sob nossa cobertura e permanecemos positivos com a tese de investimento”, afirmaram Saragiotto e Vieira. A recomendação de compra e o preço-alvo em 12 meses de R$ 40 foram mantidos.

A XP também seguiu com a recomendação de compra. O preço-alvo indicado pela corretora é de R$ 35.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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