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JBS (JBSS3) ou BRF (BRFS3)? Ação que teve prejuízo no 2T23 pode mais que dobrar de preço, segundo analistas

15 ago 2023, 15:08 - atualizado em 15 ago 2023, 15:15
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A JBS reportou um prejuízo líquido consolidado de R$ 198,1 milhões no segundo trimestre de 2023, enquanto a BRF teve um prejuízo bilionário (Imagem: Facebook/Marfrig Global Foods)

Após o fechamento do mercado ontem (14), tanto JBS (JBSS3) quanto a BRF (BRFS3) reportaram prejuízos no segundo trimestre de 2023 (2T23), com destaque para BRF, que reportou prejuízo líquido de R$ 1,33 bilhão.

Vale lembrar que a JBS reportou prejuízo líquido consolidado de R$ 198,1 milhões no segundo trimestre de 2023, revertendo os ganhos de R$ 4,28 bilhões do mesmo período do ano passado.

No entanto, na visão do Itaú BBA, uma das ações deve crescer 101% nos próximos 12 meses. Afinal, em qual frigorífico apostar?

JBS (JBSS3) ou BRF (BRFS3)?

Na visão do Itaú BBA, a JBS divulgou resultados neutros no 2T23, com melhores margens sequenciais em todos os setores, exceto para carne suína americana.

As divisões dos Estados Unidos continuaram a lutar devido ao excesso de oferta de proteína no mercado, com margens abaixo do normalizado na maioria dos segmentos.

Assim, o Ebitda da JBS somou R$ 4,5 bilhões, queda de 57% em relação ao ano anterior e 11% acima da expectativa do banco, mas aproximadamente em linha com as expectativas do comprador.

Para o BBA, enquanto a JBS continuar enfrentando essa tempestade perfeita, com um ciclo negativo de proteína na maioria de suas unidades de negócios, os investidores devem ignorar o atraente carry de médio prazo, à margem, esperando por melhor ponto de entrada.



Apesar disso, o BBA recomenda compra para a ação, com preço-alvo de R$ 39 e potencial de alta de 101,6%.

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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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