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Jogadores da NFL pagos em Bitcoin (BTC) tem prejuízos

25 jun 2022, 18:00 - atualizado em 24 jun 2022, 17:17
NFL bitcoin jogadores
(Imagem: Ben Swanson/DenverBroncos.com)

No decorrer do ano passado, diversos jogadores da Liga Nacional de Futebol Americano (NFL, na sigla em inglês) começaram a aceitar pagamentos de contratos parciais ou totais em Bitcoin (BTC) ou ainda converteram para o ativo por conta própria.

Entretanto, com a recente queda no mercado, a maioria desses jogadores estão recebendo menos e sendo prejudicados pela baixa do mercado de criptomoedas.

A Action Network, empresa de mídia esportiva, fez uma avaliação levando em consideração o crash e apresentou alguns números significativos de perdas.

Trevor Lawrence, o quarterback do Jaguar

Quando Trevor Lawrence assinou no ano passado contrato como a escolha geral número um do draft ele fez um acordo com a Blockfolio para que eles pudessem converter seu bônus de assinatura.

O quarterback teria perdido US$ 15 milhões depois de receber todo o seu bônus de assinatura de US$ 24 milhões no ano passado em criptomoeda, que agora valeria cerca de US $ 9 milhões.

Entretanto, segundo Lawrence, esse bônus de assinatura que recebeu foi por um acordo de endosso com a corretora cripto FTX. Ele diz que não estava se referindo ao seu bônus de assinatura como a primeira escolha geral no draft da NFL do ano passado.

“Vocês confundiram meu bônus de assinatura do @FTX_Official com o meu da @NFL?” disse em seu perfil do Twitter.

O presidente do Barstool Sports, um dos veículos midiáticos esportivos que deu a notícia, saiu em defesa do jogador e ainda alfinetou seu repórter dizendo: “em nossa defesa o cara que escreveu isso é meio burro.”

Todavia, o bônus de assinatura Blockfolio/FTX perdeu cerca de 60% de seu valor, presumindo que Lawrence nunca tenha sacado nada nesse período. Além do jogador não comentar acerca de seus investimentos pessoais em criptomoedas.

Russel Okung do Carolina Panthers

Outro caso seria Russell Okung, jogador de defesa do Carolina Panthers. Ele chamou a atenção da mídia dos Estados Unidos quando converteu cerca de US$ 6,5 milhões em bitcoin, o que segundo os portais de notícias do país representaria a metade de seu salário.

Após as últimas perdas, ele perdeu cerca de US$ 2,7 milhão.

Saquon Barkley do New York Giants

Um terceiro exemplo seria o de Saquon Barkley, que fez um investimento de US$ 10 milhões e perdeu US$ 5,9 milhões, e agora ele tem apenas US$ 4,1 milhões, o que representa uma perda de 59% em poucas semanas.

No ano passado, o running back do New York Giants decidiu converter US$ 10 milhões em dinheiro de patrocínio que recebeu da Pepsi e da Nike em Bitcoin.

O anúncio do investimento foi feito em julho de 2021, antes do bitcoin bater sua máxima histórica de US$ 69 mil em dezembro do mesmo ano.

O CoinJournal, portal de notícias estrangeiro, levantou dados acerca dos jogadores com maiores prejuízos e organizou em um ranking. As informações foram usadas pelo perfil da BetOnline, empresa de apostas esportivas, para alfinetar o quarterback Trevor Lawrence. Confira abaixo a tabela:

Não apenas jogadores da NFL perderam dinheiro com Bitcoin

O prefeito de Miami, Francis Suarez, anunciou em novembro do ano passado que iria começar a receber seu salário integralmente em Bitcoin. Suarez foi o primeiro político norte-americano a receber todo salário na criptomoeda.

Como prefeito, Suarez estava recebendo um salário de US$ 97.000 em 2018, de acordo com o New York Post. Recentemente, o prefeito comentou que, mesmo com a queda, continua recebendo seu salário integral em Bitcoin

“Vou anotar, para registro, que não é meu único salário”, disse em um painel no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça. “É uma decisão diferente do que se uma pessoa estivesse decidindo receber seu salário em Bitcoin se fosse a única fonte de renda para ela”.

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Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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