Bradesco

Klabin está demorando mais do que o habitual para retomar atividades em Puma

04 jul 2019, 9:14 - atualizado em 04 jul 2019, 1:14
Klabin
A Klabin é um dos primeiros players do mercado a anunciar paradas de manutenção mais longas devido às condições do mercado (Imagem: Site da empresa)

A Klabin (KLBN4) está levando mais tempo do que o habitual (16 dias de inatividade) para retomar as atividades em sua unidade Puma, mostram informações apresentadas pela agência especializada em papel e celulase RISI

A empresa justifica a parada pelas circunstâncias do mercado e da fraca sazonalidade no hemisfério norte e irá aproveitar este período para trabalhos de manutenção. Cerca de 80 mil toneladas de celulose de mercado.

“A Klabin é um dos primeiros players do mercado a anunciar paradas de manutenção mais longas devido às condições do mercado. Embora a redução de volume da Klabin não seja significativo o suficiente para sustentar os preços de celulose, achamos que essa é uma indicação antecipada de que o lado da oferta já está tentando se ajustar – embora os produtores de celulose de alto custo ainda não tenham anunciado cortes de capacidade”, aponta o Bradesco em um relatório enviado a clientes.

Thiago Lofiego e Luiza Mussi, que assinam o documento, esperam que os preços da celulose caiam para cerca de US$ 490 por tonelada. Depois estima-se que os preços devem se recuperar gradualmente, dependendo da recuperação da demanda, do reabastecimento de papel e (potencialmente) ajustes do lado da oferta.

Fundador do Money Times | Editor
Fundador do Money Times. Antes, foi repórter de O Financista, Editor e colunista de Exame.com, repórter do Brasil Econômico, Invest News e InfoMoney.
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