Lei Magnitsky: A reação dos bancos na bolsa ao fim das restrições a Alexandre de Moraes
Os bancos reagiram de maneira positiva na bolsa ao fim das restrições da Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes e sua esposa.
Por volta das 15h40, as ações do Banco do Brasil (BBAS3), um dos mais atingidos pelo temor de sansões do governo americano, subiam 1,58%, a R$ 21,91.
Outros bancos, como Itaú, tinham altas mais contidas. No mesmo horário, ITUB4 exibia alta de 0,36%, enquanto o BTG Pactual exibia elevação de 0,80%, Bradesco (BBDC4) 1,02% e Santander (SANB11) 0,50%.
Quando anunciando, em agosto, os papéis desabaram devido as incertezas.
Isso porque a lei prevê congelamento de ativos e restrições bancárias severas, no que alguns especialistas chamam de “morte financeira”.
Diante do ineditismo, os bancos correram para entender como proceder: bloquear somente contas em dólar, ou também as contas em reais?
Avanço da diplomacia brasileira
O acordo ocorre em meio ao apaziguamento das relações entre o Brasil e os EUA. Já houve também avanços em relação às tarifas.
O governo brasileiro já esperava resolver a situação antes do final do ano, após o avanço nas negociações entre as duas nações.
Com isso, Moraes e sua esposa estão liberados para retomar transações financeiras com empresas e cidadãos americanos, além de viajar para os EUA.
Já o deputado Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmou que “recebeu com pesar” a notícia da retirada das sanções contra Moraes.
“Esperamos sinceramente que a decisão do Presidente Donald Trump seja bem-sucedida em defender os interesses estratégicos dos americanos, como é seu dever. Quanto a nós, continuaremos trabalhando, de maneira firme e resoluta, para encontrar um caminho que permita a libertação do nosso país, no tempo que for necessário e apesar das circunstâncias adversas”, disse.