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LINK, criptoativo do serviço de mensagens LINE, é listado em corretora japonesa

14 ago 2020, 11:47 - atualizado em 25 out 2020, 16:18
LINE, aplicativo japonês de mensagens e rede social, listou seu criptoativo nativo na corretora também japonesa BitMax (Imagem: LINE)

LVC Corporation, subsidiária da LINE Corporation, aplicativo japonês de rede social e de mensagens, listou LINK, criptoativo emitido pela cingapurense LINE TECH PLUS PTE LTD.

LINK está disponível na BitMax, corretora japonesa de criptoativos. LINE TECH PLUS é uma subsidiária de ambas as empresas.

BitMax foi lançada em setembro de 2019 como um serviço de corretagem cripto que pode ser acessado pelo aplicativo de mensagens LINE. O aplicativo possui mais de 84 milhões de usuários ativos. BitMax é a primeira corretora cripto no Japão a oferecer LINK.

Agora, a corretora fornece suporte a seis criptoativos: bitcoin (BTC), ether (ETH), ripple (XRP), bitcoin cash (BCH), litecoin (LTC) e LINK (LN).

LINK (LN) não deve ser confundido com o token LINK (LINK) da rede descentralizada de oráculos Chainlink.

LINK (LN) havia sido listado na corretora americana Bitfront, mas o token estava indisponível para investidores japoneses. Em 2018, o token foi lançado como um incentivo de recompensas para mais de 84 milhões de usuários ativos mensais da LINE.

A empresa planeja desenvolver um ecossistema local onde usuários da rede LINE sejam recompensados com tokens LN ao usarem aplicações descentralizadas (dapps).

Outras plataformas de rede social também anunciaram planos de lançar seus próprios criptoativos, incluindo Telegram e Facebook. Porém, ambas as empresas sofreram obstáculos regulatórios significativos e ainda irão lançar seus criptoativos.

Em outubro de 2019, a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) publicou um comunicado de imprensa para informar o público que enviou uma ação emergencial e uma ordem de restrição contra empresas por trás da venda de tokens de US$ 1,7 bilhão do Telegram.

A SEC alegava que Telegram Group Inc. e TON Issuer Inc. falharam em registrar a venda de GRAMs, o que a reguladora considerava serem valores mobiliários.

TON vendeu 2,9 bilhões de tokens GRAM para 171 investidores em todo o mundo, em que 39 estão nos EUA. Como resultado, a venda de tokens violou a Lei de Valores Mobiliários dos EUA.

A stablecoin Libra, proposta pelo Facebook, também enfrentou escrutínio jurídico dos EUA e de reguladores globais.

O Banco Central Europeu (BCE), assim como reguladores franceses e alemães, criticaram Libra, afirmando que representa uma ameaça à soberania financeira das nações. Como resposta, a Associação Libra se comprometeu a trabalhar com reguladores e espera lançar a stablecoin ainda este ano.

“O que é o projeto Libra 2.0?” em apenas cinco minutos

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