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Lojas Americanas: BB Investimentos corta preço-alvo após resultados pouco surpreendentes

02 nov 2020, 10:05 - atualizado em 02 nov 2020, 10:05
Lojas Americanas LAME4
Depois de incorporar os resultados divulgados pela Lojas Americanas, o BB Investimentos revisou suas projeções para a companhia e cortou o preço-alvo da ação, de R$ 41,10 para R$ 35,30 (Imagem: Money Times/Gustavo Kahil)

A Lojas Americanas (LAME4) reportou um balanço trimestral neutro, na opinião do BB Investimentos. A companhia registrou lucro líquido de R$ 49,9 milhões no terceiro trimestre do ano, o que corresponde a um crescimento de 3,4% ante o mesmo intervalo de 2019.

A receita líquida consolidada subiu 21%, para R$ 5,1 bilhões, enquanto o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado apresentou leve queda de 0,3%, somando R$ 754,8 milhões.

O BB Investimentos destacou como positivo o desempenho das lojas de rua, que continuaram funcionando durante a pandemia de covid-19 e formaram 7,2% do indicador SSS (vendas nas mesmas lojas) no trimestre. Com isso, o GMV (volume bruto de mercadorias) cresceu 31%, para R$ 9,8 bilhões.

Novo preço-alvo

Depois de incorporar os resultados divulgados pela Lojas Americanas, o BB Investimentos revisou suas projeções para a companhia e cortou o preço-alvo da ação, de R$ 41,10 para R$ 35,30 ao fim de 2021.

“Dentre as alterações em nossas estimativas, destacamos o menor incremento de receita em 2020, diante de um terceiro trimestre ainda desafiador”, explicou a analista Georgia Jorge, que assina o relatório enviado aos clientes na sexta-feira.

Lojas Americanas
O BB Investimentos defendeu que a Lojas Americanas “usufrui de algumas fortalezas” em relação aos pares (Imagem: LinkedIn/Americanas)

Apesar da redução do preço-alvo, o BB Investimentos manteve a recomendação de compra do papel.

“Após a mínima atingida em março em função da pandemia, os papéis da Lojas Americanas apresentaram uma escalada de preços que perdurou até julho, quando o movimento se reverteu e realizações sequenciais tem sido observadas. No entanto, considerando a capacidade da companhia em sustentar sua alavancagem operacional mesmo em um cenário mais desafiador, inclusive com os riscos inerentes a uma eventual segunda onda de covid-19, acreditamos que essa queda no preço do papel abre uma oportunidade interessante de entrada”, disse Jorge.

O BB Investimentos defendeu que a Lojas Americanas “usufrui de algumas fortalezas” em relação aos pares. A empresa está focada em ganhar a confiança do cliente por meio de sua oferta de produtos e serviços e da ampliação da plataforma e da cadeia logística.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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