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Luiz Cesta: Síndrome de Pollyanna?

11 out 2019, 16:31 - atualizado em 11 out 2019, 16:31
Pollyanna, a personagem retratada no livro de Eleanor H. Porter que não via maldades em nada e tinha um otimismo fora do comum, pode se encaixar no momento do mercado (Imagem: Dario Pignatelli/Bloomberg)

Por Luiz Cesta, da Inversa Publicações

Olá, leitor Cesta & Fundos!

O IPCA, índice de preços utilizado pelo Banco Central como balizador da política monetária, enterrou de vez nesta semana qualquer argumento que pudesse minimamente suportar a ideia de que já estaríamos perto do fim do ciclo de queda nas taxas de juros.

Para quem não acompanhou, o índice apresentou deflação de 0,04% em setembro. E o que isso significa para a sua vida financeira? Tudo.

Em resumo, o CDI, que por muito tempo foi o grande aliado na evolução financeira das famílias – ao menos aquelas que conseguiam juntar dinheiro para investir no final do mês –, simplesmente já era.

Olhando para as taxas de juros de países desenvolvidos, eu me arrisco a afirmar que, desta vez, será diferente dos últimos ciclos. As taxas permanecerão baixas por mais tempo do que o que é atualmente precificado pelas pesquisas de mercado.

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Lembro de um colega de trabalho que dizia que seu “melhor amigo” era o CDI. Provavelmente essa relação de amizade está bastante estremecida – para não dizer que nem “DR” ou psicanálise resolvem mais.

Precisamos nesse momento discutir a palavra “risco”. E aqui estou falando de escolhas. Um dos impactos mais imediatos da esperada queda acentuada das taxas de juros no Brasil pode acontecer no câmbio.

Não que eu ache que estamos com um real supervalorizado, mas menos taxa no Brasil significa potencial saída de capital em busca de taxas maiores em outros países, ou até mesmo em metais preciosos.

Sendo assim, e caso eu esteja correto, a sua parcela de recursos alocada em fundos cambiais, e de ouro, poderá apresentar ganhos por razões sem ligação com sua principal função, que é proteger a carteira contra imprevistos macroeconômicos.

Mais do que isso, a parcela mais arriscada que você destina a fundos acionários também pode ganhar com a busca cada vez maior por ativos de risco, substitutos do veículo principal de geração de retorno de sua carteira, que sempre foi o CDI.

Enfim, estou otimista para os que estão buscando mais risco. Em uma das dezenas de e-mails que recebo em respostas às newsletters que publico todas as sextas-feiras, o leitor começou seu texto referindo-se à Pollyanna, a personagem retratada no livro de Eleanor H. Porter que não via maldades em nada e tinha um otimismo fora do comum.

Quando li a mensagem, eu me lembrei de outras dezenas de colegas que já me compararam com tal personagem. E toda vez que alguém fazia essa comparação, eu entendia como um momento de reflexão. Desta vez, também não foi diferente.

Juntei-me com os meus botões e refleti sobre o momento econômico atual, e sobre minha síndrome de Pollyanna. Assim, pés no chão, e sabendo que existem gestores e gestores, sugiro aos leitores que investiguem seriamente a quem confiam seu dinheiro. Nem todos podem agir com o único e exclusivo interesse de fazer o melhor para o cotista, nesse caso, você.

Além disso, mantenha a sua carteira de fundos equilibrada com recursos aplicados em instrumentos conservadores, arriscados e de proteção. Equilíbrio esse que se encontra fazendo uma autoanálise sobre os seus objetivos, metas e aptidão para tomada de risco.

Certo? Por hoje, é isso. Mas antes de terminar, gostaria de convidar você a acompanhar a minha nova série, onde vou mostrar como é possível lucrar com um método, nunca antes divulgado ao público, de investimento em ações. É uma nova forma de fazer muito dinheiro em 15 dias, ou menos, apenas explorando as ineficiências do mercado. Por este link, você pode acompanhar gratuitamente os vídeos que serão liberados a partir de terça-feira (15).

Se você gostou desta newsletter, escreva para mim no [email protected] dizendo se você sofre ou não da síndrome de Pollyanna.

Até mais!

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