Eleições 2022

Lula: “Petrobras (PETR4) não tem razão para seguir preço internacional de petróleo”

28 fev 2022, 17:25 - atualizado em 28 fev 2022, 17:25
Lula defende que Petrobras deixe de seguir preços internacionais do petróleo
Para Nova York: para Lula, Petrobras segue preços internacionais para agradar acionistas estrangeiros (Imagem: Reuters/Ueslei Marcelino)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que lidera a corrida eleitoral para um novo mandato no Palácio do Planalto, usou suas redes sociais, nesta segunda-feira (28), para criticar a política de preços da Petrobras (PETR3; PETR4), que segue a cotação internacional do petróleo.

“Não existe nenhuma razão técnica, não existe nenhuma razão política ou econômica, para que a Petrobras tenha tomado a decisão de internacionalizar o preço do combustível”, afirmou Lula, num curto vídeo publicado.

Para o petista, o único motivo para que a estatal siga a cotação internacional do petróleo é “atender aos interesses dos acionistas, sobretudo, os acionistas de Nova York”. Lula acrescentou que, nos oito anos em que presidiu o país, a Petrobras manteve seus preços atrelados ao real.

As críticas do ex-presidente chegam no momento em que o mundo se preocupa com uma possível escalada dos preços do petróleo, pressionados pelas sanções do Ocidente à Rússia, após o país invadir a Ucrânia.

Sanções à Rússia pesam no petróleo

Entre as retaliações já anunciadas, está a exclusão de bancos russos do sistema Swift, que facilita as transações internacionais. Sem acesso ao Swift, empresas e governos que compram gás e petróleo da Rússia, segunda maior produtora da commodity no mundo, teriam dificuldades para concluir as transações, aumentando o risco de uma crise de oferta.

Os especialistas avaliam que a invasão da Ucrânia deve elevar o petróleo acima dos US$ 100 por barril. No pior cenário, a cotação pode bater em US$ 150. Nesta situação, a gasolina nos postos brasileiros ultrapassaria os R$ 10 por litro.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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