Política

Lula reage à vitória de Javier Milei, que o chamou de comunista; veja o que ele disse

19 nov 2023, 21:05 - atualizado em 19 nov 2023, 21:08
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(Imagem: Lewis Joly/Pool via REUTERS)

O presidente Lula desejou, por meio das suas redes sociais, “boa sorte e êxito ao novo governo” eleito de Javier Milei, na Argentina.

Sem citar o nome de Milei, que o chamou de ‘ “ladrão”, “comunista nervoso”, “corrupto” e “autoritário” durante a campanha, Lula deu parabéns às instituições argentinas pela condução do processo eleitoral e ao povo argentino “que participou da jornada eleitoral de forma ordeira e pacífica”.

Milei conquistou 55,80% dos votos, ante os 44,19% do seu adversário peronista, com 94,09% dos votos apurados.

De acordo com a CNN, auxiliares do presidente dizem que Lula não pretende ligar para Milei. Além disso, o petista também não deverá comparecer à posse presidêncial, marcada para ocorrer em 10 de dezembro.

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O que o presidente eleito já falou sobre o Brasil e Lula

A vitória do ultraliberal deve complicar as relações institucionais e econômicas entre a Argentina e o Brasil.

A grande dúvida é se, uma vez empossado, Milei continuará hostilizando o Brasil e seu presidente, ou se descerá do palanque e adotará uma postura mais institucional. De prático, seu desejo de romper com o Mercosul, a China, o Brasil e diversos outros países preocupa empresários na Argentina e daqui.

O motivo é que o Brasil é um de seus maiores parceiros comerciais, para onde os argentinos exportam veículos, autopeças, petróleo e derivados, além de trigo e centeio. No acumulado de janeiro a outubro, o comércio bilateral já rendeu aos hermanos US$ 10,1 bilhões.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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