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Magazine Luiza (MGLU3): A previsão de Luiza Trajano para o 4T23 em evento do BTG

06 fev 2024, 16:46 - atualizado em 06 fev 2024, 16:57
Luiza Trajano
Ainda segundo Trajano, o Brasil possui enorme potencial de consumo (Imagem: Reprodução)

O Magazine Luiza (MGLU3) deverá ter o melhor quarto trimestre dos últimos dois anos, afirmou a presidente do conselho da varejista, Luiza Trajano, em evento do BTG Pactual.

Segundo a executiva, o mercado melhorou ‘muito’ desde outubro do ano passado. De acordo com o consenso de mercado compilado pela Bloomberg, o Magazine Luiza voltará ao lucro, a R$ 55 milhões, após trimestres de prejuízos.

Ainda segundo Trajano, o Brasil possui enorme potencial de consumo. A empresária lembra que somente 24% dos lares brasileiros possuem air fryer e 12% panelas elétricas de fazer arroz.

“Precisamos construir 20 milhões de casas em 10 anos para ter o nível de igualdade social”, recorda.

Magazine Luiza (MGLU3) pode reverter perdas?

E a previsão de Trajano é referendada também pelo mercado. Analistas do Bradesco BBI elogiaram o aumento de capital injetado pela família Trajano. Segundo os analistas, o aumento não só alivia o balanço, como também reforça o compromisso da família em injetar dinheiro no negócio.

Na avaliação do BBI, o aumento de capital vem em um momento favorável, visto que as taxas de juros estão em ciclo de queda e a originação de crédito tende a melhorar, levando a um aumento do consumo discricionário.

“A onerosa estrutura de capital do Magalu – e, portanto, as despesas financeiras – tem sido um dos principais entraves aos resultados financeiros e ao fluxo de caixa nos últimos anos”, lembram Pedro Pinto, do BBI, e Flávia Meireles, da Ágora Investimentos.

Diante da expectativa de melhor estrutura do balanço patrimonial e de um cenário macroeconômico mais benigno, o BBI espera ver uma evolução da geração de caixa do Magazine Luiza nos próximos trimestres.

Apesar disso, os analistas preferem manter, por ora, a recomendação neutra para as ações.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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