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Magazine Luiza (MGLU3), Ambev (ABEV3) e mais: Quais ações ganham com a Copa do Mundo?

13 nov 2022, 17:00 - atualizado em 11 nov 2022, 18:38
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Ações de consumo alimentar, de bebidas e varejo devem se beneficiar da Copa do Mundo (Imagem: Divulgação/ CBF)

Há uma semana da Copa do Mundo 2022, que acontece no Catar, os investidores devem ficar atentos às ações das empresas do setor de consumo alimentar, de bebidas e varejo.

Segundo Ativa, Valor Investimentos e Goldman Sachs, os papéis de Magazine Luiza (MGLU3), Via (VIIA3) e Grupo SBF (SBFG3) se destacam no varejo. Já em alimentos e bebidas, Ambev (ABEV3), Assaí (ASAI3) e Atacadão (CRFB3) são os que ganham com o evento que rouba a atenção dos brasileiros.

Apesar de parar o Brasil, os horários de negociação e pós-negociação da Bolsa de Valores permanecerão os mesmos nos dias dos primeiros jogos da Seleção.

Com isso, o analista da Ativa, Ilan Arbetman, alerta que o volume da B3 deve ser mais baixo do que o comum durante a Copa do Mundo, principalmente quando o Brasil entrar em campo.

A Seleção brasileira joga nos dias 24 de novembro, contra a Sérvia, às 16h; 28 de novembro, contra a Suíça, às 13h; e 2 de dezembro, contra Camarões, às 16h.

Quais ações ganham com a Copa do Mundo?

Para Arbetman, da Ativa, e Charo Alves, da Valor, o destaque do período são as ações de empresas de bebidas, principalmente a Ambev

Alves explica que o consumo de bebidas alcóolicas nesse período é “fora do comum”, quando comparado com anos que não há Copa do Mundo. Tal explosão no consumo impacta diretamente a performance das empresas do setor.

No mesmo sentido, o Goldman Sachs destaca o consumo alimentar, representado por Assaí e Atacadão. O ramo deve se beneficiar de forte demanda de médio prazo, com a continuidade dos benefícios sociais e a chegada de eventos como a Copa.

Outro destaque vai para as varejistas, em especial aquelas de linha branca. Segundo a Ativa, o “calor do momento” impulsiona o número de compra de aparelhos eletrônicos, principalmente de televisões, que aumenta a receita dessas companhias.

O especialista da Valor destaca os papéis de Magazine Luiza e Via como os que devem ganhar mais com o evento.

Por fim, outra aposta do Goldman são os papéis da dona da Centauro, a SBF. A tendência para a companhia é que a busca por produtos licenciados cresça.

Os analistas ainda ponderam o impacto final, no entanto, tende a acompanhar o desempenho do Brasil na competição.

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