Política

Maioria da população é contrária às mudanças no código de trânsito, diz Datafolha

15 jul 2019, 15:49 - atualizado em 15 jul 2019, 15:49
As propostas fazem parte de um pacote do governo, que foi divulgado há cerca de um mês, em 4 de junho (Imagem: Pixabay)

A maioria dos brasileiros é contrária às modificações no trânsito propostas pelo governo Jair Bolsonaro, de acordo com a pesquisa realizada pelo Datafolha, divulgada ontem (14). De forma geral, 56% da população não concordam em aumentar a margem de pontos, de 20 para 40 pontos, para a suspensão da carteira de motorista. 41% são favoráveis às mudanças, enquanto os que não souberam responder equivalem a 4% dos entrevistados.

Dos eleitores do presidente no segundo turno, 52% apoiam a medida e 45% são contrários a ela. Já a proposta de acabar com a multa para pessoas que transportam a criança sem cadeirinha no banco de atrás tem rejeição de 68% do total de entrevistados. Ao analisar os números de apenas pessoas habilitadas, o percentual de rejeição aumenta para 70%.

As propostas fazem parte de um pacote do governo, que foi divulgado há cerca de um mês, em 4 de junho. Entre as proposições do governo, estão a retirada do exame toxicológico para motoristas profissionais, a retirada dos departamentos de Trânsito (Detrans) e a exigência de credenciar clínicas para emitirem o atestado de saúde para renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Entre outras mudanças, o presidente também promete diminuir a quantidade de radares nas rodovias, algo que também não agrada majoritariamente a população – 67% são contrários a essa decisão. Até na parcela interna dos entrevistados que possuem CNH, a proposta é reprovada por 58%.

De modo geral, 41% consideram que o trânsito se tornará mais violento e 20% acreditam que ocorrerá uma melhora na segurança do trânsito. Para 36% não haverá mudanças e 3% não opinaram.

A pesquisa foi realizada entre 4 e 5 de julho de 2019 e ouviu um total de 2.006 pessoas.

Veja a pesquisa na íntegra:

Repórter
Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.
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