Ibovespa Maker decide dissolver a Maker Foundation para cumprir com o plano de descentralização total
Na reunião semanal sobre governança, Rune Christensen, CEO da Maker Foundation, apresentou a Iniciativa de Autossuficiência da MakerDAO, que resultaria na dissolução da Maker Foundation, a entidade principal no desenvolvimento e governança da MakerDAO.
Como parte do novo Paradigma de Governança, Christensen discutiu três pilares principais:
1. Contribuidores Pagos Eleitos (EPCs) e Equipes de Domínio: irão substituir os diversos grupos funcionais da fundação, que foi criada por meio de inúmeras vendas de token mas, no futuro, terá que ser paga pelo próprio protocolo;
2. Propostas de Melhorias à Maker (MIPs): serão parecidas com outras estruturas de melhoria e são criadas para padronizar o processo de atualização, tanto de uma perspectiva técnica como social;
3. Delegados de Voto: terão a capacidade de votar em nome dos detentores dos tokens nativos MKRs que não desejem participar ativamente do processo de governança, permitindo que tenham voz na governança sem necessariamente estarem informados o suficiente para tomarem decisões sobre questões complicadas.
Geralmente, equipes de Finanças Abertas/Descentralizadas (DeFi) são criticadas por operar sob o pretexto de descentralização quando, na verdade, uma entidade central possui o controle quase completo.
A dissolução da organização que manteve poder significativo do protocolo seria outro grande passo para cumprir com o objetivo de descentralização completa.
A Maker Foundation opera como uma startup tradicional, com departamentos de contabilidade, de marketing etc., todos financiados através de dinheiro arrecadado do capital de risco.
Quando for dissolvida, todos esses departamentos terão que continuar com suas respectivas funções de forma mais descentralizada, o que pode criar grandes obstáculos operacionais e provando ser algo insustentável a longo prazo.
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