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Bê-a-bá Cripto: descentralização

01 mar 2020, 15:00 - atualizado em 30 maio 2020, 18:26
Clique nos links abaixo para conferir nossos conteúdos sobre descentralização (Imagem: Freepik)

Na nossa série “Bê-a-bá Cripto“, apresentamos diversos conteúdos específicos para que você entenda o passo a passo (o bê-a-bá) do mercado cripto.

Primeiro, fornecemos um glossário sobre conceitos básicos, estratégias de investimento e tipos de negociação em criptoativos.

Também apresentamos um compilado sobre mineração, termo amplamente utilizado na indústria cripto.

Em seguida, falamos sobre regulamentação para que você entenda por que criptoativos são vistos com maus olhos pelas autoridades em todo o mundo, além das medidas tomadas e seus resultados.

Hoje falaremos de outro assunto muito debatido: descentralização.

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Descentralização é devolver o poder da tecnologia àqueles que deviam controlar seus próprios dados: os usuários (Imagem: Freepik/rawpixel)

Descentralização é o principal objetivo dos projetos de cripto e de blockchain: retirar o poder das grandes corporações, que têm poder sobre os fundos e dados dos usuários.

Vários protocolos que ainda estão se desenvolvendo são criticados pela concentração de poder. Alguns projetos possuem planos de descentralização progressiva, como a rede Zcash e o protocolo Compound, mas outros ainda não resolveram essa parte.

Além disso, há outros tipos de serviços descentralizados. Um deles é o Helium, projeto que possibilita o compartilhamento de internet através de uma rede sem fio sem que haja um provedor de internet centralizado. 

Outra crítica é sobre a necessidade de criação de softwares descentralizados, pois os projetos descentralizados precisam se diferenciar dos tradicionais.

Nas empresas tradicionais, por exemplo, um comitê decide quais os próximos passos do projeto, não levando em consideração a opinião dos usuários e/ou da comunidade com um todo.

DeFi são as aplicações financeiras desenvolvidas em protocolos de blockchain, dando poder financeiro às massas (Imagem: Freepik/macrovector)

As finanças descentralizadas, ou DeFi, também são um termo muito frequente na indústria cripto. Refere-se ao ecossistema composto de aplicações financeiras sendo desenvolvidas nos sistemas de blockchain.

Em fevereiro de 2020, o setor atingiu a marca de US$ 1 bilhão e espera-se que esse número continue crescendo.

Porém, é necessário que o setor amadureça e forneça soluções mais robustas para seus clientes e que haja menos vulnerabilidades, que podem diminuir o potencial desses projetos.

Por fim, há também a questão da descentralização de redes sociais.

Em dezembro, Jack Dorsey, CEO do microblog Twitter e do serviço de pagamentos Square, anunciou que quer desenvolver um protocolo de código aberto para redes sociais fazendo uso da tecnologia de blockchain.

twitter descentralização
O Twitter pretende se descentralizar progressivamente, tornando a internet num lugar mais saudável e transparente (Imagem: Money Times)

O objetivo é tornar a internet em um lugar mais livre, transparente e com discussões mais saudáveis.

Além disso, Dorsey é um grande defensor do Bitcoin, demonstrando sua lealdade ao disponibilizar um emoji personalizado da criptomoeda no Twitter.

A tecnologia blockchain fornece infinitas possibilidades de criação e implementação. Logo, é importante que projetos tenham um plano de desenvolvimento (roadmap) bem definido para que, aos poucos, atinjam a descentralização necessária.

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