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Marfrig (MRFG3) eleva fatia na BRF (BRFS3) para 45%, mas é JBS (JBSS3) que sai ganhando nesta segunda (16); entenda

16 out 2023, 17:41 - atualizado em 16 out 2023, 17:41
marfrig jbs
Para Filipe Fradinho, da Empiricus Research, existem dois fatores que indicam um total controle da Marfrig sobre a BRF (Imagem: Reuters/Eric Gaillard)

As ações da Marfrig (MRFG3) fecharam esta segunda-feira (16) em alta de 1,02%, aos R$ 6,92, após o frigorífico elevar sua participação na BRF (BRFS3) para 45%.

A BRF, por outro lado, fechou o dia em queda de 0,46%, aos R$ 10,80.

De acordo com Filipe Fradinho, analista técnico da Empiricus Investimentos, a tendência para Marfrig no curtíssimo prazo ainda é de baixa.

“Em setembro, o frigorífico já havia elevado sua fatia na BRF para 35,7% e depois para 40,5%. Segundo a Marfrig, o objetivo principal dessa nova operação é de apenas aumentar a participação, sem alterar a atual composição administrativa, Assim, eles enxergam a ação da BRF barata, mas sem discordar da gestão da empresa”, explica.

Para o analista, a ideia do frigorífico é elevar a participação no frigorífico para 50%.

“Existem dois motivos que sugerem que a Marfrig terá o controle total da BRF. São eles: a retirada do poison pill (que impede qualquer acionista de controlar até 1/3 da empresa sem realizar uma oferta total) e o compromisso firmado pelo Salic que limita sua participação em até 25%”, analisa.

Apesar da operação, foi a JBS (JBSS3) que liderou as altas entre os frigoríficos na Bolsa de Valores do Brasil (B3) nesta segunda. A empresa avançou 1,27% na sessão, a R$ 19,21.

Confira o fechamento dos frigoríficos:

Empresa Ticker Fechamento (R$) Variação (%)
Marfrig MRFG3 6,92 1,02
BRF BRFS3 10,80 -0,46
JBS JBSS3 19,21 1,27
Minerva BEEF3 7,91 -0,25

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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