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McDonald’s (MCDC34): onde o Big Mac é mais caro no mundo e por que isso importa?

18 fev 2022, 13:30 - atualizado em 18 fev 2022, 13:30
Mc Donald's; Big Mac
Por que valor do Big Mac pode ajudar a entender inflação (Flickr)

O Big Mac está ficando mais caro, ao mesmo passo em que o real sofreu uma depreciação em relação ao dólar. E isso não é somente uma impressão, mas sim um consenso do mercado.

Segundo o índice da The Economist, o The Big Mac Index, comer o lanche do Mc Donald’s (MCDC34) é mais caro na Suíça e na Noruega, países onde as moedas locais passaram por valorizações em relação à divisa norte-americana.

Por lá, um Big Mac custa 6,50 francos suíços, com uma taxa de câmbio implícita de 1,12 e diferença de 0,93 entre a taxa real, o que sugere uma valorização de 20,2% na moeda da Suíça. Nos últimos 18 anos, o valor do lanche subiu 43%.

Já a Rússia é o lugar com o Big Mac mais barato do mundo, o que reflete os níveis de preços mais baixos e os custos trabalhistas do país. Com uma mudança de apenas 20% em 18 anos, comer o lanche em um Mc russo custa apenas US$ 1,74.

O lanche, que custa R$ 22,90 no Brasil (ou US$ 4,31) e US$ 5,81 nos Estados Unidos, representa uma depreciação de 25,8% do real, com uma taxa de câmbio implícita de 3,94 e cambial de 5,31. De 2004 a janeiro de 2022, o preço do Big Mac aumentou 154% nos restaurantes brasileiros.

Mas a moeda brasileira não foi a que mais se depreciou, segundo o índice.

A lira turca passou por uma desvalorização de 90% desde sua introdução, em 2005, apesar de o lanche ter ficado, aparentemente, mais barato por lá. Na Turquia, um Big Mac custa US$ 1,86.

O yuan chinês, por sua vez, se desvalorizou 34% em relação ao dólar. Na China, comer um Big Mac custa US$ 3,83.

O levantamento ajuda também a entender como está a inflação dos países. Na Venezuela, por exemplo, o preço de um Big Mac aumentou quase 250% desde 2004.

Entenda o índice do Big Mac

O índice do Big Mac foi inventado pela revista norte-americana The Economist em 1986 como “um guia alegre para saber se as moedas estão em seu nível correto”.

Como explica a The Economist, o índice é baseado “na teoria da paridade do poder de compra (PPC, na sigla em inglês), a noção de que no longo prazo as taxas de câmbio devem se aproximar da taxa que equalizaria os preços de uma cesta idêntica de bens e serviços (no caso, um hambúrguer) em quaisquer dois países”.

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Jornalista formada pela Faculdade Paulus de Comunicação (FAPCOM) e editora do Money Times, já passou por redações como Exame, CNN Brasil Business, VOCÊ S/A e VOCÊ RH. Já trabalhou como social media e homeira e cobriu temas como tecnologia, ciência, negócios, finanças e mercados, atuando tanto na mídia digital quanto na impressa.
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