Mega da Virada

Mega da Virada: Saiba escolher bem os números sem fazer “uni, duni, tê”, e melhore suas chances

26 dez 2022, 20:35 - atualizado em 26 dez 2022, 20:37
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Mega da Virada: ganhar o grande prêmio não é apenas uma questão de sorte (Imagem: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

A Mega da Virada pode ser um jogo de azar, em que os apostadores contam com a sorte para ganhar o grande prêmio. Mas, se você quer dar aquela força para a sua sorte e melhorar as chances de ganhar os R$ 450 milhões que serão sorteados neste ano, pare de fazer “uni, duni, tê” para escolher os números.

Afinal, você sabe quantas casas pular entre um número e outro para melhorar as probabilidades? É mais recomendado pular duas casas? Cinco? Dez? Vinte? É melhor distribuir o jogo por toda a cartela, ou concentrá-lo em algumas fileiras, colunas ou existe algum pedaço onde estão os números mais sorteados?

Confira, a seguir, algumas dicas para preencher os cartões da Mega da Virada e aumentar suas chances de entrar em 2023 como milionário.

1. É bom marcar números consecutivos na Mega da Virada?

Nem tanto. Nas 14 edições do concurso, números consecutivos foram sorteados seis vezes. Isso significa que sequências apareceram em 43% dos anos. As dobradinhas sorteadas foram 32 e 33 (duas vezes); 03 e 04; 41 e 42; 57 e 58; e 59 e 60.

Mas, se isso serve de incentivo para sua intuição, dobradinhas saíram em todos os últimos três anos, após uma “seca” de seis anos.

Sorteio Dobradinha
2021 32 e 33
2020 41 e 42
2019 57 e 58
2012 32 e 33
2011 03 e 04
2008 59 e 60

2. Se as dobradinhas não são as campeãs, quantas casas pular entre um número e outro?

Em linhas gerais, quanto mais curto for o “salto” de uma dezena para outra, mais chances você terá de acertar. Saltos de três números são os mais constantes nos sorteios da Mega-Sena de Fim de Ano. É o caso do par 12 e 15, sorteado no ano passado, ou da dupla 17 e 20, do ano retrasado.

Saltos de três casas, como esses, apareceram oito vezes nas 14 edições do grande prêmio da Caixa Econômica Federal. Como em 2017, isso ocorreu duas vezes, entre as dezes 03 e 06, e 34 e 37, os pulos de três casas apareceram em 7 edições da Mega da Virada – ou seja, metade delas.

Veja os saltos mais comuns de uma dezena para outra.

Saltos de uma dezena para outra Número de vezes que ocorreram
1 6
2 6
3 8
4 3
5 4
6 7
7 5
8 4
9 5
10 3
11 3
13 4
15 1
16 1
17 3
18 1
24 1
25 2
27 1
32 1
36 1

3. Mega da Virada: Pegue leve com grandes saltos entre um número e outro

O sorteio da Caixa Econômica não exclui grandes saltos entre uma dezena e outra. Em 13 das 14 edições da Mega-Sena de Fim de Ano, foram registrados pulos de mais de dez números de distância, como as dezenas 33 e 46 sorteadas no ano passado, ou a sequência 03 e 35 – os dois primeiros números do concurso de 2019.

Há dois cuidados para pular muitos números. O primeiro é que a maioria dos “pulos” sorteados se concentra numa distância entre 10 e 19 números (foram 7 ocorrências).

Saltos maiores, de 20 a 29 números de distância, aconteceram apenas 4 vezes em todas as edições. Por último, saltos entre 30 e 39 números de distância apareceram apenas 2 vezes em 14 anos.

Distância entre um número e o próximo Quantas vezes ocorreu
Entre 01 e 04 números de distância 23
Entre 05 e 09 números de distância 25
Entre 10 e 19 números de distância 7
Entre 20 e 29 números de distância 4
Entre 30 e 32 números de distância 2

O segundo cuidado é que, na maioria das vezes, ocorre apenas um grande pulo entre dezenas. A ocorrência de dois ou mais saltos desse tamanho no mesmo sorteio é progressivamente menor. Em apenas quatro concursos, viram-se dois saltos de mais de dez dezenas. E em apenas três anos, registraram-se três saltos desse tamanho.

Grandes pulos no mesmo sorteio Quantas vezes ocorreram
1 grande pulo 6
2 grandes pulos 4
3 grandes pulos 3
4 ou mais 0

 

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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