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Méliuz: 2021 começa forte e ação pode subir 35% (se a empresa não for comprada antes)

07 abr 2021, 16:58 - atualizado em 07 abr 2021, 16:58
Méliuz
Presa ou caçadora? BTG Pactual não descarta chance de Méliuz ser adquirida por empresa maior (Imagem: Méliuz/Instagram)

Os analistas do BTG Pactual (BPAC11) ficaram bem impressionados com a prévia operacional do primeiro trimestre divulgada pela Méliuz (CASH3). Eduardo Rosman e Ricardo Cavalieri, que assinam o relatório do banco, classificaram os números como “fortes” e acima de suas expectativas.

Entre os resultados que mais chamaram a atenção do BTG, está o aumento de 90% do GMV (Receita Bruta de Vendas) na comparação com um ano atrás, somando R$ 834 milhões. A cifra ficou 9% acima do projetado pelo banco.

Outro indicador da Méliuz destacado pelos analistas foi o crescimento de 223% do número de clientes ativos nos últimos 12 meses encerrados em março, quando comparado ao do primeiro trimestre de 2020. O contingente de 7,1 milhões de clientes superou em 30% as expectativas do BTG.

Revisão de preço

O desempenho levou a instituição a revisar suas projeções para companhia neste ano. O preço-alvo subiu de R$ 35 para R$ 40. O novo valor embute uma alta potencial de 35% sobre a cotação usada como referência pelo BTG. A recomendação é de compra. Além disso, o papel é um dos top picks (favoritos) do banco para 2021.

Mas os analistas fazem uma ressalva: a Méliuz pode ser um bom alvo de aquisição para grandes empresas de e-commerce e meios de pagamento.

“Embora ainda pensemos que pode ser um alvo de fusões e aquisições para empresas como o NuBank, que tem dezenas de milhões de clientes, seus movimentos recentes mostraram que ainda tem muito espaço para crescer por conta própria”, afirmam os analistas do BTG.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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