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Méliuz tropeça, mas se mantém no caminho do sucesso

18 ago 2021, 12:16 - atualizado em 18 ago 2021, 12:16
Méliuz
Apesar dos resultados terem ficado aquém do esperado, a XP manteve a recomendação de compra para a ação (Imagem: Divulgação/Méliuz)

Os resultados do segundo trimestre do ano representaram um desvio no caminho para o crescimento do Méliuz (CASH3), na opinião da XP Investimentos. Para a corretora, a empresa apresentou números operacionais fracos.

A receita líquida, considerando a integração das empresas recentemente adquiridas (Picodi, Promobit e Melhor Plano), totalizou R$ 54,5 milhões, mais que o dobro do segundo trimestre de 2020, mas ainda abaixo das estimativas dos analistas. A XP projetava R$ 56 milhões para essa linha, desconsiderando aquisições.

Da receita total, R$ 46,1 milhões são referentes ao shopping e R$ 8,4 milhões aos serviços financeiros.

O GMV (volume bruto de mercadorias) total ficou em R$ 1,1 bilhão, sendo R$ 905 milhões referentes às operações do Brasil e R$ 239 milhões ao mercado internacional.

A companhia registrou no trimestre 18,8 milhões de contas. Quando comparado com os últimos 12 meses, ela quase dobrou a base de usuários. O número de usuários ativos cresceu exponencialmente no período, totalizando 8,8 milhões de clientes.

A empresa finalizou o trimestre com 6 milhões de solicitações para o Cartão Méliuz desde o seu lançamento. Desses, 1,5 milhão foi de novos pedidos realizados apenas no segundo trimestre deste ano.

Apesar dos resultados terem ficado aquém do esperado, a XP manteve a recomendação de compra para a ação, com preço-alvo de R$ 48.

“Reiteramos que a empresa ainda apresenta fundamentos sólidos para um sucesso de longo prazo”, defendeu a corretora, que enxerga a companhia como o melhor veículo para capturar a concorrência agressiva nos setores de e-commerce e financeiro.

A Ágora Investimentos adotou um tom mais neutro para os resultados. A equipe de análise recebeu bem os números de receita e estima que, no futuro, essa linha vai ganhar mais fôlego.

“Acreditamos que as receitas devem continuar a ganhar ainda mais fôlego à medida que a empresa aumenta suas receitas de serviços financeiros (com o AcessoBank) e as próprias receitas de marketplace com a aceleração e engajamento dos usuários nas operações locais e Picodi (internacional)”, comentou Luiza Mussi, autora do relatório publicado na segunda-feira e obtido pelo Money Times.

O Méliuz continua investindo em sua equipe e plataforma, o que também deve contribuir para uma maior geração de receita mais à frente.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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