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Mercado Bitcoin anuncia listagem de Aptos (APT); A “nova queridinha dos Venture Capitals”

27 out 2022, 17:36 - atualizado em 27 out 2022, 17:36
Mercado Bitcoin listar Aptos APT
Projeto de infraestrutura para a Web3 foi criado por ex-desenvolvedores do Facebook (Imagem: Mercado Bitcoin/Divulgação)

O Mercado Bitcoin, corretora cripto, é a primeira brasileira a listar o ativo Aptos (APT), token nativo da nova blockchain de mesmo nome. Fundada por ex-funcionários da Meta, antigo Facebook, o projeto arrecadou US$ 200 milhões em rodadas em março, com participação de Andreessen Horowitz (a16z), FTX Ventures e Coinbase Ventures.

Em julho, US$ 150 milhões foram levantados e a rede lançada oficialmente em 17/10, com a distribuição de 20,1 milhões de tokens APT, representando 2% de sua oferta total inicial de 1 bilhão. 

Em seu ICO, oferta inicial de moeda na sigla em inglês, a APT chegou a ser cotada a US$ 8,5 e hoje chega a bater US$ 9,15.

De acordo com Fabrício Tota, Diretor de Novos Negócios do MB, Aptos representa uma tentativa promissora para oferecer maior escalabilidade e segurança em uma blockchain de primeira camada.

“Temos o privilégio de apresentar, em primeira mão, um projeto em alta com fundos de investimento e entusiastas do mundo cripto – que agora poderão acessar a oportunidade no Brasil”, diz.

Além disso, “o fato de ter um time de primeira linha, que trabalhou junto por anos no projeto Libra do Facebook, é algo que entusiasma bastante”, conforme Tota.

Atualmente, a rede Aptos diz suportar 160.000 transações por segundo (TPS) e utilizar a tecnologia Block-STM para processar smart contracts de forma simultânea, na medida em que um bloco inválido não paralisaria a cadeia seguinte – conferindo maior velocidade à rede.

No sentido de garantir a precisão dos dados negociados, a Aptos criou um mecanismo de tolerância a falhas bizantinas (BFT) que analisa aspectos individuais na blockchain e atualiza os validadores de forma automática. 

Ao contrário de protocolos de consenso que seguem a ordem das transações, ela desacopla os dois processos e os deixa correr de forma paralela – característica que reduz a latência (tempo necessário para confirmar as transações em rede), no mesmo momento em que aumenta a eficiência da aplicação.

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Repórter do Crypto Times
Jornalista formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Repórter do Crypto Times, e autor do livro "2020: O Ano que Não Aconteceu". Escreve sobre criptoativos, tokenização, Web3 e blockchain, além de matérias na editoria de tecnologia, como inteligência artificial, Real Digital e temas semelhantes. Já cobriu eventos como Consensus, LabitConf, Criptorama e Satsconference.
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