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Mercado está subestimando potencial da WEG, aponta BofA

11 jan 2022, 14:02 - atualizado em 11 jan 2022, 14:02
Energia Solar
Mercado de geração solar dispara no Brasil (e WEG está aproveitando) (Imagem: Reuters/Bruno Kelly)

O mercado ainda não precificou corretamente o potencial que a geração de energia solar pode trazer para a WEG (WEGE3), afirma o Bank Of America (BofA) em relatório enviado a clientes.

Segundo estimativas do banco, a divisão solar da companhia cresceu 180% nos últimos quatro anos, o que representa vendas de mais de R$ 2 bilhões.

“Assim, um segmento que era irrelevante em 2017 agora representará cerca de 40% da receita do GTD”, diz.

Para a equipe de analistas, as vendas da WEG devem fechar 86% acima da média anual dos últimos três anos e representar 37% do faturamento total, “demonstrando como esse crescimento disruptivo foi relevante para o desempenho geral da empresa”.

“Esse número notável reforça nossa visão de que a prática comum de usar apenas o portfólio atual de produtos da WEG para projetar vendas futuras tende a subestimar significativamente a receita líquida de longo prazo”, completa.

Não sem riscos…

Entre os riscos apontados pelo BofA, está a total dependência do setor da China em um cenário de gargalos na cadeia de suprimentos, o que aumenta o tempo de pedidos em carteira.

O banco lembra que a expansão da capacidade solar dos EUA para 2022, por exemplo, foi reduzida em 25% pela Wood Mackenzie devido aos desafios da cadeia de suprimentos.

Energia solar no Brasil

A adoção da geração distribuída (GD) no Brasil cresce em um ritmo rápido (a 150% de Taxa de Crescimento Anual Composta entre 2017 e 2021), e agora é responsável por 8 gigawatts de capacidade.

Só em 2021, os dados indicam expansão de 80%, enquanto a carteira de pedidos para geração centralizada ultrapassa 25 gigawatts. Olhando para as importações de painéis fotovoltaicos, os números aumentaram 99% no ano passado, recorda o BofA.

“Esperamos que essa tendência continue avançando, já que a geração solar responde por apenas 4% da capacidade de geração do país”, conclui.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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