Mercado fica do lado de Haddad sobre meta fiscal; confira a agenda desta sexta (17)

Ontem, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, teve uma vitória importante: ele conseguiu convencer o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de deixar o debate de revisão da meta do arcabouço fiscal para depois.

O governo confirmou que não dará seu aval a nenhuma emenda ao relatório preliminar da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que proponha mudanças na meta de déficit zero. Segundo o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, “não existe nem vai existir qualquer iniciativa do governo de alterar a meta fiscal“.

Essa parte de que não haverá mudanças, ainda não convenceu o mercado. Mas, os analistas avaliam que a luta de Haddad foi benéfica, pois dá tempo para a equipe econômica aprovara os projetos com potencial de arrecadação no Congresso e ainda mostra para o Banco Central que o governo está levando a sério a responsabilidade fiscal.

Vale lembrar que tanto o Comitê de Política Monetária (Copom), quanto os dirigentes do BC já alertaram da necessidade de um fiscal confiável para que o grupo possa manter o ritmo de cortes na taxa Selic.

Por falar em autoridade monetária, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, participa de uma live organizada pelo jornal Valor Econômico.

Já a agenda do presidente Lula está cheia nesta sexta-feira, mas sem compromissos relevantes para a economia.

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Confira a agenda do presidente Lula desta sexta-feira (17)

Economia

O destaque da agenda econômica de hoje é o Índice de Atividade Econômica do Banco Central – Brasil (IBC-Br). As projeções são de que, em setembro, a prévia do Produto Interno Bruto (PIB) avance 0,20%.

Além disso, tem o IGP-10, o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) de outubro na zona do euro e as vendas no varejo no Reino Unido.

Confira a agenda econômica desta sexta-feira (17)