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Mercado Livre (MELI): Itaú BBA reduz preço-alvo, mas ainda recomenda comprar a ação

29 maio 2022, 19:03 - atualizado em 27 maio 2022, 14:26
Mercado Livre
Itaú BBA reduz o preço-alvo do Mercado Livre (Imagem: Shutterstock/casa.da.photo)

O Itaú BBA reduziu o preço-alvo do Mercado Livre (MELI) de US$ 1.573 para US$ 1.100, após os números de crédito da empresa em março e abril sinalizarem desaceleração no crescimento, acompanhando uma expansão mais fraca do e-commerce, mostra relatório enviado ao mercado nesta última quarta-feira (25).

“Ainda assim, esperamos que o Mercado Livre continue a acelerar a monetização de sua plataforma, reforçando sua posição de liderança em seu setor na América Latina”, dizem Thiago Macruz, Gabriela Moraes e a equipe que assinam o relatório.

Por isso, eles mantiveram a recomendação de compra para o papel, com o preço-alvo implicando uma alta 57% em relação ao fechamento da terça-feira (24).

Estimavas para o Mercado Livre foram atualizadas

Os especialistas atualizaram as estimativas para o mercado livre após a empresa divulgar o balanço do último trimestre, principalmente após postura mais conservadora no crescimento do e-commerce nos próximos anos, sobretudo no Brasil.

“A leve piora do índice de inadimplência está em linha com a deterioração da inadimplência relatada nos resultados do primeiro trimestre – com o índice de inadimplência subindo 3.30 pps, para 27,6%, devido ao aumento da exposição ao crédito ao consumidor e cartões de crédito, bem como maiores spreads de crédito”, explicam.

Macruz, Moraes e equipe comentam que embora tenha ocorrido uma mudança no mix da carteira para B2C de 68% no quarto trimestre para 72% no primeiro trimestre, o cenário macro desafiador também causou deterioração do segmento no espaço fintech.

“Continuaremos monitorando essas tendências, uma vez que – com base em nossas conversas com investidores – a deterioração da qualidade do crédito é um risco fundamental para a tese”, concluem.

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Formado em jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie em Julho de 2021. Bruno trabalhou no Money Times, como estagiário, entre janeiro de 2019 e abril de 2021. Depois passou a atuar como repórter I. Tem experiência com notícias sobre ações, investimentos, empresas, empreendedorismo, franquias e startups.
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