Investimentos

Mercado secundário e plataformas independentes impulsionam debêntures, aponta RB Investimentos

03 jul 2019, 19:25 - atualizado em 03 jul 2019, 19:25
Segundo a RB, o crescimento se deve à recuperação econômica e ao desenvolvimento do mercado secundário de debêntures (Imagem: Pixabay)

O mercado secundário e as plataformas independentes têm puxado os lançamentos de debêntures, aponta uma pesquisa da RB Investimentos. Entre 2017 e 2018, o volume de emissões duplicou em comparação com a média dos quatro anos anteriores, saltando de R$ 67 milhões para R$ 125 milhões nos últimos dois anos.

Segundo a RB, o crescimento se deve à recuperação econômica e ao desenvolvimento do mercado secundário de debêntures.

“Hoje, o investidor que resolver investir numa debênture não precisa mais esperar o prazo de vencimento para retorno do seu capital. Ele tem a opção de vender sua debênture no mercado secundário. Por exemplo, se você compra um título de 10 anos, mas precisa do dinheiro antes, tem a possibilidade de sair do investimento antes do vencimento original, sujeito às taxas vigentes do dia.”, explica Daniel Linger, estrategista da RB Investimentos.

Além disso, houve um aumento no prazo médio de vencimento das debêntures, que cresceu de 4,8 anos entre 2013 e 2016 para 5,9 anos nas emissões feitas entre 2017 e 2018.

“Isso acontece porque o investidor não precisa mais segurar o papel até o vencimento. Além disso, entre novembro de 2017 e abril de 2018 foram negociados R$ 5,7 bilhões no mercado secundário de debêntures, um crescimento de mais de duas vezes se comparado com os primeiros 6 meses de 2017″, explica Linger.

O CEO da RB Investimentos, Adalbero Cavalcanti, destaca que as plataformas independentes têm ajudado bastante no crescimento desse mercado.  “Aqui na RB nós oferecemos aos nossos clientes debêntures que têm dado um retorno bastante interessante no atual cenário econômico”, afirma.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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