Mercados

Mercados emergentes voltam a atrair capital em julho, diz IFI

03 ago 2020, 15:39 - atualizado em 03 ago 2020, 15:39
Federal Reserve
A desvalorização do dólar e a política acomodativa do Federal Reserve aumentaram as apostas no mundo em desenvolvimento, que atraiu cerca de US$ 15,1 bilhões em julho em entradas líquidas de capital não residente (Imagem: Reuters/Leah Millis)

Investidores injetaram recursos em ações e títulos de mercados emergentes pelo segundo mês em julho. O dólar mais fraco e estímulos aumentaram o apetite por risco, segundo o Instituto de Finanças Internacionais.

“Começamos a ver recuperação em algumas das partes mais atingidas do mercado de capitais”, escreveu o economista Jonathan Fortun, de Washington. “Há muito foco sobre o quanto essa tendência será sustentada e em que extensão é sentida pelos mercados emergentes.”

A desvalorização do dólar e a política acomodativa do Federal Reserve aumentaram as apostas no mundo em desenvolvimento, que atraiu cerca de US$ 15,1 bilhões em julho em entradas líquidas de capital não residente, de acordo com o IFI.

Ainda assim, as entradas diminuíram em relação aos US$ 29,2 bilhões do mês anterior, sinalizando o receio de que novos casos de coronavírus afetem as perspectivas de crescimento global.

Governos nacionais, que aproveitaram juros mais baixos e vencimentos favoráveis para vender títulos, registraram entrada de US$ 13,2 bilhões nos mercados de dívida de emergentes em julho, segundo o IFI, que representa empresas financeiras globais.

As ações atraíram um valor menor, de US$ 1,9 bilhão, para países em desenvolvimento.

“Daqui para frente, veremos investidores mais exigentes em relação às decisões de investimento para mercados emergentes”, escreveu Fortun. “Embora as métricas de confiança mostrem recuperação do cenário”, os dados concretos ainda não acompanharam.

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