Mercados globais estão mistos e devem fechar fevereiro no vermelho; entenda

28 fev 2023, 7:24 - atualizado em 28 fev 2023, 7:24

Investir no exterior — Mercados globais caminham para fechar fevereiro no vermelho, revertendo tendência de rali de alta no início de 2023. (Imagem: REUTERS/Lucas Jackson)

Os mercados globais oscilam entre perdas e ganhos nesta terça-feira (28), com investidores tentando firmar uma direção clara no último pregão de fevereiro. A maioria dos principais índices acionários globais deve terminar o mês no vermelho

É o caso dos três principais índices do mercado de ações dos Estados Unidos. No acumulado até o último fechamento, o Dow Jones caiu 3,5%, e também é o único índice em Nova York que soma prejuízo em 2023.

Entre para o Telegram do Money Times!

Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo. Clique aqui e faça parte!

O S&P 500 e o Nasdaq ainda têm desempenho positivo no ano, mas se desvalorizaram entre 2,3% e 1%, respectivamente, em fevereiro.

Nesta manhã, os índices futuros de ações em Nova York seguiam em leve baixa. O S&P 500 e o Dow Jones subiam 0,11% e 0,08%, respectivamente. O Nasdaq, a bolsa de tecnologia dos EUA, cedia 0,17% no mesmo instante.

Paralelamente, o Ibovespa em dólar (EWZ) ainda não tinha aberto negociação no pré-market em Nova York, o que deixa poucas pistas sobre o humor dos investidores na abertura da B3 às 10h (horário de Brasília).

Mercados globais mistos

As bolsas de valores situadas na Ásia fecharam com tom misto nesta terça-feira, com destaque para o anúncio do governo em Hong Kong, que flexibilizou o uso de máscara no território chinês.

Os destaques na região foram Hong Kong (-0,79%), Japão (+0,08%) e Xangai (+0,66%).

O minério de ferro, importante termômetro para a Vale (VALE3), fechou em baixa de 0,95% na bolsa de commodities de Dalian, na China, a 887 yuans a tonelada métrica.

Os ADRs da Vale (VALE), no que lhe concernem, ainda não tinha aberto negociação antes da abertura do mercado em Nova York.

Já o petróleo tipo Brent, referência internacional usada pela Petrobras (PETR4), saltava 0,75% com cada barril valendo US$ 83,07, em meio ao corte de produção de óleo russo.

Na esteira da oscilação do petróleo, os ADRs da Petrobras (PBR) ainda não tinha aberto negociação no pré-market em Nova York.

Na Europa, os mercados acionários reverteram o maior apetite a risco visto no início da semana, com aceleração da inflação na França e na Espanha.

O Stoxx 600, índice que reúne as ações europeias mais negociadas, retrocedia 0,14% aos 461,94 pontos.

Os destaques no continente eram Reino Unido (-0,41%), Alemanha (-0,12%) e França (-0,15%).

Por Lucas Eurico Simões

Repórter

Repórter de renda fixa do Money Times e Editor de agronegócio do Agro Times desde 2019. Antes foi Apurador de notícias e Pauteiro na Rede TV! Formado em Jornalismo pela Universidade Paulista (UNIP) e em English for Journalism pela University of Pennsylvania. Motivado por novos desafios e notícias que gerem valor para todos.

[email protected]