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Meta de redução de perdas de energia da Light não passa confiança para Ágora

01 set 2020, 12:42 - atualizado em 01 set 2020, 12:42
“É hora de focar no plano original e fazer um balanço do que foi entregue, tendo em mente que as circunstâncias estão longe do ideal”, destacou a Ágora Investimentos (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

A Ágora Investimentos atualizou as estimativas para a Light (LIGT3), mantendo a recomendação neutra da ação e indicando um novo preço-alvo de R$ 18 para o fim de 2021.

A corretora incorporou os resultados do segundo trimestre do ano ao modelo de investimentos da companhia, que conseguiu reduzir suas despesas operacionais e diminuir os riscos causados pelo coronavírus por meio da recuperação da demanda e da Conta-Covid, auxílio dado às elétricas pelo governo.

Apesar das melhorias, os analistas Francisco Navarrete e Ricardo França defenderam a cautela sobre a meta de redução de perdas de energia da empresa.

“Quando a administração da Light entrou há um ano, a empresa estava cercada de problemas persistentes e bem conhecidos que foram resolvidos em seu plano de recuperação: altos custos operacionais, provisões de contingência e perdas de energia causaram resultados mais fracos que o previsto pelo regulador. Neste ambiente, a covid-19 foi um desafio adicional, com volumes caindo 17% no segundo trimestre e taxas de inadimplência disparando”, avaliaram.

Com boa parte dos impactos da pandemia ficando para trás, a Light deve voltar sua atenção para os problemas antigos.

“É hora de focar no plano original e fazer um balanço do que foi entregue, tendo em mente que as circunstâncias estão longe do ideal”, concluíram Navarrete e França.

Entre abril e junho de 2020, a companhia teve prejuízo líquido de R$ 45 milhões ante o lucro de R$ 11 milhões registrado no mesmo intervalo do ano passado.

A receita líquida da empresa caiu 10,5%, para R$ 2,3 bilhões. O Ebitda ajustado retraiu mais de 60% e atingiu R$ 145 milhões.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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