BusinessTimes

Metas da Ultrapar para 2020 não impressionam analistas e, pior, desagradam o mercado

04 mar 2020, 13:21 - atualizado em 04 mar 2020, 13:23
Ipiranga Ultrapar UGPA3
(Imagem: Reprodução/YouTube/Ipiranga)

O guidance (conjunto de metas) divulgado pela Ultrapar (UGPA3) para 2020 não impressionou a maioria dos analistas. Dois relatórios divulgados na manhã desta quarta-feira (4) mantiveram sua recomendação neutra para os papéis, e não alteraram seu preço-alvo.

A geração de caixa, medida pelo ebitda, buscada pela companhia é de R$ 3,9 bilhões – uma alta de 12,89%. Para André Hachem, que responde pela análise do Itaú BBA, o guidance já está precificado, mesmo que o ponto médio das metas esteja abaixo das suas expectativas.

A recomendação do Itaú BBA é de marketperform para os papéis, isto é, o desempenho esperado nos próximos meses é igual ao da média do mercado. O preço-alvo foi mantido em R$ 23 para o fim do ano.

Alinhados

Trata-se do mesmo valor estimado pelo Credit Suisse, em relatório de Regis Cardoso que mantém a recomendação neutra para a empresa. O analista também destaca que o ponto médio das metas coincide com suas projeções, o que reforça a avaliação de que não haverá impacto sobre o preço.

Se houver, Cardoso afirma que pode ser “ligeiramente negativo”. Entre os destaques positivos, o Credit Suisse cita os guidances da Ultragaz e da Ultracargo, que ficaram acima do esperado. Já a Extrafarma ficou aquém.

Outro número que chamou a atenção do Credit Suisse foi o das despesas previstas pela holding neste ano. Os R$ 200 milhões estimados pela Ultrapar é o dobro do projetado pelo Credit Suisse.

Se depender da reação das ações, o mercado não gostou dos números. Por volta das 13h08, as ações recuavam 1,90%, para R$ 19,60, enquanto o Ibovespa apresentava uma ligeira baixa de 0,02% e marcava 105.519 pontos.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
Linkedin
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
Linkedin
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.