CryptoTimes

Metaverso de Meta (META) está em “lockdown de qualidade” devido a bugs persistentes

08 out 2022, 11:33 - atualizado em 08 out 2022, 11:36
Meta
A divisão do metaverso de Meta perdeu US$ 2,8 bilhões somente no segundo trimestre de 2022. (Imagem: Reuters/Stephem Lam)

Quando Mark ZuckerbergCEO de Meta (META), antigo Facebook – ofereceu uma espiada em Horizon Worlds, metaverso de bilhões de dólares da companhia, a reação obtida não foi das melhores.

Usuários da internet zombaram da baixa qualidade dos gráficos e do design considerado “feio”. A reação negativa foi notada inclusive pelo próprio CEO, que logo depois emitiu um pedido de desculpas, afirmando que o metaverso de Meta era “capaz de muito mais” e estava “melhorando rapidamente”.

Segundo o Decrypt, aparentemente, Horizon Worlds não está agradando nem mesmo funcionários de Meta – que trabalham para realizar melhorias na plataforma, mas não a têm em alta conta.

Equipe de Meta sob pressão

Memorandos internos de Meta obtidos por The Verge apontam que a equipe do metaverso foi punida repetidamente por líderes do departamento por raramente usarem Horizon Worlds, apesar de ordens para fazer isso dentro e fora do trabalho.

Outros memorandos mostram que a equipe do metaverso de Meta foi instruída a permanecer em “lockdown de qualidade” até o final do ano para solucionar problemas persistentes ligados à funcionalidade e à aparência da plataforma, segundo Decrypt.

O “lockdown de qualidade” foi implementado pelo vice-presidente do metaverso de Meta, Vishal Shah, que disse que a decisão era para “garantir que consertemos nossas lacunas de qualidade e problemas de desempenho antes de abrirmos Horizon para mais usuários”.

Em um memorando de 30 de setembro, após Shah descobrir que o engajamento da equipe com o metaverso ainda era baixo, escreveu que um plano estava sendo elaborado para responsabilizar gerentes para reforçarem sessões obrigatórias de Horizon Worlds para funcionários de Meta, para estes usarem a plataforma.

“Todos nesta organização deveriam fazer de sua missão se apaixonar por Horizon Worlds. Você não pode fazer isso sem usá-lo”, disse o vice-presidente do metaverso.

Apesar da pressão pelo maior engajamento de funcionários, Shah reconheceu que o metaverso de Meta tem uma experiência inicial “confusa e frustrante para usuários”, e que “o peso de problemas de estabilidade e bugs está tornando muito difícil para nossa comunidade experimentar a magia de Horizon”.

Os problemas do metaverso de Meta são notáveis, devido à grande quantidade de dinheiro que Zuckerberg direcionou para a divisão.

Em julho, a divisão responsável por Horizon Worlds registrou uma perda de US$ 2,8 bilhões somente no segundo trimestre deste ano – elevando a perda do último ano para US$ 5,77 bilhões.

Segundo o Decrypt, no ano passado, a divisão do metaverso de Meta registrou uma perda de US$ 10,2 bilhões.

*Com informações de Decrypt

Siga o Crypto Times no Instagram!

Fique por dentro de tudo o que acontece no universo cripto de forma simples e prática! Todo dia conteúdos recheados de imagens, vídeos e muita interação. Desde as principais notícias no Brasil e no mundo até as discussões do momento. Você terá acesso ao mundo das criptomoedas, finanças descentralizadas (DeFi), NFTs, Web 3.0 e muito mais. O universo cripto não tem idade, é para você! Conecte-se com o Crypto Times! Siga agora o nosso perfil no Instagram!

Disclaimer

O Money Times publica matérias informativas, de caráter jornalístico. Essa publicação não constitui uma recomendação de investimento.

Repórter
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
Linkedin
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
Linkedin