Mercados

Microsoft mais perto de comprar produtora de Call of Duty e Candy Crush

15 maio 2023, 16:52 - atualizado em 15 maio 2023, 16:52
Activision Blizzard, Microsoft, regulação, Big Tech
Microsoft obtém vitória importante em batalha regulatória para adquirir a Activion Blizzard. (Imagem: REUTERS/Dado Ruvic)

Depois de ter visto a negociação de compra da ABK (Activision Blizzard King) travar no Reino Unido, a Microsoft (MSFT;MSFT34) teve mais sorte com os reguladores da União Europeia.

A decisão dos reguladores europeus entende que a aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft deve aumentar a competição na indústria de videogames, ajudando a alavancar inovação no mercado de jogos em nuvem.

O entendimento é essencialmente oposto ao expresso pelos reguladores do Reino Unido. Os britânicos vetaram a transação com base em um possível risco de monopólio no mercado de ‘cloud gaming’. A Microsoft já havia comunicado que irá apelar contra a decisão.

O próximo passo dessa batalha da Microsoft com os órgãos governamentais de controle se dará nos Estados Unidos. Até o momento, a expectativa é que a Federal Trade Comission acompanhe o regulador britânico. Porém, a oposição não será suficiente para travar o acordo.

Microsoft anunciou compra de US$ 69 bi em janeiro

A Activision Blizzard é conhecida pelas grandes franquias de games, como Call of Dutty, World of Warcraft e Candy Crush. Estima-se que a compra pela Microsoft, anunciada em janeiro deste ano, se conclua até o fim de agosto.

Na prática, através da compra, a empresa que é dona do Xbox terá o direito sobre as franquias da ABK. Nesse caso, a Microsoft tem a prerrogativa de torná-los exclusivos, se assim quiser.

Essa possibilidade fez a Sony, dona do Playstation, se opor vocalmente ao acordo de aquisição da ABK pela Microsoft. Para tentar aplacar os ânimos da concorrência, a Microsoft chegou a oferecer a licença de “Call of Duty” pelo período de 10 anos no PlayStation.

Estagiário
Jorge Fofano é estudante de jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da USP. No Money Times, cobre os mercados acionários internacionais e de petróleo.
Jorge Fofano é estudante de jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da USP. No Money Times, cobre os mercados acionários internacionais e de petróleo.
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