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Milei morde a língua, o ano do açúcar e etanol, risco para o Brasil no Mar Vermelho; os destaques do Agro Times no fim de 2023

31 dez 2023, 10:00 - atualizado em 29 dez 2023, 11:33
agro milei
A Marfrig elevou sua fatia de participação na BRF, enquanto a Suzano revisou seus investimentos para 2024; as mais lidas do agro (Imagem: Unsplash/@jediahowen)

A última semana de 2023 contou com diversos temas relevantes para o setor do agro, com destaque para o aumento da participação da Marfrig (MRFG3) na BRF (BRFS3) e o acordo da AgroGalaxy (AGXY3) para um futuro novo aumento de capital.

Além disso, a Guide enxerga um bom momento para fundos alternativos e destaca 3 fiagros, enquanto a Suzano (SUZB3) anunciou a aquisição de terras da Timberland por R$ 1,83 bilhão e elevou sua previsão de investimentos para R$ 16,5 bilhões.

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Veja o que o Agro Times separou de principais temas que você pode ter perdido. Confira a seguir.

Os temas que mais se destacaram na última semana:

5º lugar – Ataques no Mar Vermelho: Operadores logísticos fazem as contas (e pode sobrar para o Brasil)

Balança comercial exportações agronegócio
(Imagem: Pixabay/jadefalcon3)

Os ataques promovidos pelos Houthis, grupo rebelde do Iêmen, na região do Mar Vermelho, afetaram o tráfego de navios.

Desde a última semana, nomes como BP e Mediterranean Shipping Company (MSC) anunciaram mudanças na rota ou suspensão da mesma, evitando passar pelo Canal de Suez, que conecta os mares Mediterrâneo e Vermelho.

De acordo com Mario Veraldo, CEO da empresa de logística para o Brasil MTM Logix, as exportações de carne para os países do Oriente Médio, por exemplo, podem ser afetadas. Isso porque cerca de 21% desta categoria passa pelo Canal de Suez.

4º lugar – De olho no boi: O foco do mercado no começo de 2024

boi gordo
(Imagem: Embrapa/Fabiano Marques Dourado Bastos)

A partir do cenário atual de estoques elevados e a depender de como se dará o escoamento da carne bovina no Natal e no Ano Novo, o mercado pode conviver com uma pressão de baixa para o boi gordo no início de 2024.

Top 3 do agro

🥉 3º lugar – Raízen (RAIZ4): Moagem de cana-de-açúcar na safra 2023/2024 supera expectativas e atinge recorde; confira

raízen moagem
(Imagem: REUTERS/Nacho Doce)

Raízen (RAIZ4) anunciou na quarta-feira (27) o desempenho da moagem na safra 2023/2024.

De acordo com a companhia, a quantidade de cana moída passou de 73,2 milhões de toneladas no ciclo anterior (22/23) para 83,2 milhões de toneladas, um salto de 14%.

🥈 2º lugar – Jalles (JALL3), Raízen (RAIZ4) ou São Martinho (SMTO3): Qual das empresas de açúcar e etanol mais brilharam em 2023?

Usina Santa Adelia RenovaBio Créditos de carbono agro
(Imagem: Reprodução/Usina Santa Adélia)

2023 ficou marcado como um ano movimentado para as empresas de açúcar e etanol listadas na Bolsa de Valores do Brasil (B3).

Para Pedro Fonseca, da XP, no lado positivo, os preços de açúcar atingiram patamares há muito tempo não visto, dada a menor produção em outros grandes exportadores, notadamente Índia e Tailândia. Além disso, o El Niño permitiu um clima mais favorável, impulsionando a recuperação de produtividade.

Entretanto, devido às dinâmicas de hedge e contábeis do setor, os efeitos de maiores preços e diluições de custo devem ser melhor vistos nas próximas safras.

Assim, entre Jalles Machado (JALL3), Raízen (RAIZ4) ou São Martinho (SMTO3) quem se deu bem em 2023?

🥇 1º lugar – Deu para trás? Milei sinaliza novo aumento para taxas de exportações e irrita produtores; confira

argentina commodities milei
(Montagem: Money Times)

De acordo com o jornal La Nacion, o presidente da Argentina, o autodenominado ultraliberal Javier Milei incluiu 664 artigos em uma lei do Congresso Nacional, que devem incidir sobre as exportações, conhecidas no país como retenciones.

Segundo o texto, todos os produtos que não contam com taxações, serão tributados em 15%. Assim, produtos que não eram taxados, passarão a contar com impostos.

Dessa maneira, o novo presidente foi contra suas promessas de campanha de uma política menos intervencionista.

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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