Milho procura se firmar na tendência altista; soja, mais cautelosa, ensaia ajuste

O milho se projeta em ascendência nas telas de Chicago. A soja desce.

Os fatores que movimentam os derivativos nesta segunda (29) estão divididos em operações técnicas, depois de terminarem a semana passada em alinhamento de altas expressivas.

O cereal avançou mais de 6% de segunda a sexta, sentindo mais o peso dos prejuízos maiores na temporada dos Estados Unidos, além de produção igualmente comprometida pela seca na Europa e China. Na sexta subiu mais 2%.

Às 8h15 (Brasília) permanece em avanço, com o dezembro em mais 1 %, US$ 6,70.

No caso da soja, além do clima americanos, houve um enxugamento da oferta restante com boas vendas informadas e a notícia de que a China incrementará os leilões, de modo a fluir também seus inventários.

Os ganhos foram de 3,5% no contrato mais próximo, de setembro, acima de 56 centavos de dólar. No de novembro, mais de 33 centavos.

Mas a oleaginosa ensaia realização de lucros porque há projeções de um pouco mais de chuva em algumas regiões importantes nos EUA, até terça. E a soja ainda tem um pouco mais de condições de alguma recuperação frente à situação mais crítica do milho.

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As informações brasileiras, da Conab, no começo da semana, acerca de uma nova safra recorde, demoraram, mas entraram no radar dos traders hoje.

O ajuste nos dois vencimentos do período mais curto é de menos 1%, US$ 15,91, no setembro, e de menos 1,30%   , US$ 14,43, no novembro.

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