Boi

Minerva abatendo pouco em Barretos dá ideia de mercado do boi travado, segundo produtor

27 fev 2020, 14:24 - atualizado em 27 fev 2020, 16:07
Gado Boi
Semana curta e pouco apetite do mercado tira volume de negócios com o boi gordo (Imagem: Arquivo/Agência Brasil/ASCOM ADEPARÁ)

Os negócios lentos com o boi gordo, com pouca pressa dos frigoríficos além de semana curta, podem ser observados em Barretos, com o Minerva (BEEF3) local matando de 450 a 500 bois por dia e segurando o balcão a R$ 200,00, preço que se mantém desde começo do mês. Mas o grupo e outros vão ter que mexer nos preços, porque os pastos estão cada vez melhores e dão suporte para os produtores também travarem.

As informações são de Juca Alves, produtor daquela região Norte paulista, que acredita que em março os frigoríficos terão que buscar gado com mais força e as cotações do gordo tendem a escalar. Em novilha boa para exportação, os preços estão praticamente parelhos ao boi gordo em Barretos.

Em linha, a Agrifatto indicou hoje (27) em relatório a seus clientes: “Em São Paulo, o mercado spot se mantém equilibrado, com um baixo volume de negociações ocorrendo”.

Gustavo Resende Machado, da empresa, complementa, falando de “escalas com baixa uniformidade, mas de modo geral indo até o final da próxima semana”. Isto posto, significa que não houve expectativa positiva de compras para a semana do pagamento, a próxima, com os compradores temendo por estoques sem China no mercado e o consumo interno coberto de incertezas.

Porém, as pastagens melhores dão margem para os pecuaristas segurarem mais os animais, com custo menor (de rações), e isso também ajuda na manutenção dos preços, entre R$ 200,00 e R$ 205,00. Na quarta o Cepea/Esalq se alinhou (R$ 202,00) às médias das referências de primeira oferta de balcão.

Em outros estados como Pará, Tocantins e Goiás, a Agrifatto comentou com seus clientes que estão aumentando a oferta de bois das águas e deverão corrigir os preços para menor.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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