Política

Ministro indica que operação de combate a queimadas na Amazônia não será prorrogada

11 out 2019, 15:50 - atualizado em 11 out 2019, 15:50
Fernando Azevedo e Silva
O ministro destacou a importância da atuação das Forças Armadas e de órgãos ambientais no combate aos focos de incêndios na floresta, que geraram ampla preocupação internacional (Imagem: REUTERS/Adriano Machado)

O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, sinalizou nesta sexta-feira que a operação das Forças Armadas para combater focos de incêndio na região amazônica não será prorrogada, ao afirmar que, em setembro, as queimadas na floresta diminuíram 20% na comparação com agosto.

“A prorrogação (do prazo de atuação) é até 24 de outubro, e com a redução consistente já é suficiente para isso aí”, disse ele a jornalistas em evento no Rio de Janeiro.

O ministro destacou a importância da atuação das Forças Armadas e de órgãos ambientais no combate aos focos de incêndios na floresta, que geraram ampla preocupação internacional.

“A operação Verde Brasil está indo muito bem. Temos GLO (decreto de garantia da lei e da ordem) ambiental e nossa ação em agosto e setembro –o pior mês de todos os tempos (para as queimadas) é sempre em setembro– conseguimos reduzir ante agosto em 20%. Mostra que órgãos ambientais e Forças Armadas ajudaram muito nisso ai”, disse ele.

Os focos de incêndio na Amazônia viraram alvo de debate global depois da revelação do registro de ocorrências de grande porte e de forma disseminada neste ano. O governo do presidente Jair Bolsonaro reagiu às declarações de líderes globais e enxergou que as preocupações e manifestações eram um afronta à soberania nacional sobre a Amazônia.

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