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Moagem de cacau pela indústria nacional fica estável em fevereiro, diz AIPC

16 mar 2022, 15:20 - atualizado em 16 mar 2022, 15:20
Cacau
No acumulado dos dois primeiros meses do ano, o volume de moagem chega a 36.054 toneladas, ante 37.785 toneladas no mesmo período do ano passado (Imagem: Pixabay/HOLIET)

A moagem de amêndoas de cacau das indústrias processadoras instaladas no Brasil ficou praticamente estável em fevereiro em comparação com igual mês do ano passado.

Foram processadas 17.484 toneladas, ante 17.524 toneladas em fevereiro de 2021 e 18.570 toneladas em janeiro de 2022.

Os dados foram levantados pelo SindiDados – Campos Consultores e divulgados pela Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC).

No acumulado dos dois primeiros meses do ano, o volume de moagem chega a 36.054 toneladas, ante 37.785 toneladas no mesmo período do ano passado.

Já o recebimento do produto em fevereiro registrou leve queda em relação a janeiro, de 24,4%, fechando o período em 8.904 toneladas ante 11.791 toneladas.

A diretora executiva da AIPC, Anna Paula Losi, disse em nota que a queda no início do ano já era esperada, por se tratar do período final da safra.

Apesar disso, os dados acumulados nos dois primeiros meses do ano apontam um aumento de 118% no volume total recebido, que somou 20.695 toneladas, ante 9.456 toneladas do mesmo período do ano passado. Esse movimento indica uma melhora na produção, que no ano passado sofreu com os efeitos das oscilações climáticas, especialmente no Pará.

“Nos próximos meses será possível verificar se teremos também uma recuperação da safra temporã”, pondera Anna Paula.

A Bahia continua como principal origem das amêndoas recebidas pelas indústrias em fevereiro, com 5.208 toneladas, ante 3.009 toneladas em fevereiro passado, aumento de 73% no período. Em seguida vem o recebimento do Pará com 3.137 toneladas, ante 564 toneladas em fevereiro de 2021, alta de 456%.

O volume de recebimento do Espírito Santo também aumentou no comparativo, com 535 toneladas em fevereiro desse ano, ante 324 toneladas em fevereiro passado, enquanto o recebimento de Rondônia ficou praticamente estável em 24 toneladas.

No acumulado do ano, a Bahia já enviou 12.043 toneladas para as processadoras, Pará 7.201 toneladas, Espírito Santo 1.410 toneladas e Rondônia 41 toneladas.

As exportações de derivados de cacau nos dois primeiros meses de 2022 somaram 8.851 toneladas, recuo de 5,3% ante as 9.347 toneladas registradas nos dois primeiros meses de 2021.

Entre os principais destinos dos produtos estão a Argentina, com 46,6% do volume total, seguida por Estados Unidos com 19,9% e Chile com 11%.

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